:: 12/jul/2018 . 23:53
O QUARTETO LAXANTE E ARQUIVADOR
“No inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise” – Dante Alighieri, escritor italiano.
Toda nação clama por honestidade, o fim da corrupção e das mordomias, menos desperdício do dinheiro público e mais investimentos na educação, na saúde e na segurança. O povo acorrentado num pelourinho chamado Brasil está cansado de ser chicoteado. A democracia sangra neste tempo de caos e fizeram do voto uma arapuca com enganoso alpiste onde os mesmos serão eleitos.
Em contrapartida, o legislativo, o judiciário e o executivo fazem deboche com “projetos venenos” dos agrotóxicos, “pautas bombas” de mais gastos, votações de mais cabides de empregos nas estatais e o laxante do solta políticos e empresários bandidos – ladrões, sob o comando de um quarteto arquivador de processos que tudo faz para anular a Operação da Lava Jato.
De forma escancarada, sem nenhum pudor, com seus truques jurídicos de araque, os ministros do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Marco Aurélio de Mello e Lewandowski se juntaram para libertar presos criminosos investigados e condenados pelo Ministério Público, Polícia Federal e toda força tarefa da Lava Jato, alimentando o verme da impunidade que tem colocado o país de joelhos.
O arroto das sentenças de solturas coincidiu com a euforia da Copa do Mundo, justamente quando a seleção brasileira ainda estava ganhando, e os atos espúrios abriram brechas para que um desembargador suspeito cometesse o desatino de mandar libertar o ex-presidente Lula, passando por cima de um colegiado superior. Simplesmente, o magistrado aproveitou a cancela aberta para fazer passar o dono da boiada.
Nós queremos um Brasil melhor, mais justo e sem castas privilegiadas que ganham 150 a 200 mil reais por mês, enquanto o pobre padece para receber mil reais num regime trabalhista escravagista, e o aposentado abrevia sua morte com um benefício miserável. Eles da elite nobre burguesa cupim insistem no contrário para permanecerem no bem bom, depenando o país que é motivo de chacota lá fora no exterior.
Escorados em suas benesses, vivendo em mansões e palácios, eles têm mil recursos nas brechas das leis, arquitetadas pelos mesmos para se livrarem dos roubos e crimes praticados contra a nação. Os próprios executores dessas leis beneficiam aos seus e gozam de altas mordomias e distinções como o auxílio-moradia com gastos de um bilhão de reais até o final deste ano.
São altamente perigosos e matam milhares de crianças, jovens e idosos por ano nas filas e corredores de hospitais por falta de assistência médica e através da violência bruta nas grandes cidades, originária da ignorância e da miséria que prosperaram no Brasil porque eles meteram a mão nas verbas da educação. No lugar, mandam tanques, fuzis e metralhadoras de extermínio sumário.
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