ESTAMOS NA ZONA DO PERIGO
O Brasil é um país doente com fraturas expostas e hemorragia interna. Esta corja de políticos ladrões está colocando a nação em perigo, abrindo espaço para os generais imporem uma intervenção militar. Agora o Lula e o Temer estão juntos em defesa do Aécio Neves e contra a cautelar do Supremo Tribunal Federal que determinou o afastamento do senador de suas funções e o seu recolhimento domiciliar à noite.
Há dois ou três anos que o Congresso Nacional vem colocando o país a pique, empurrando toda a sociedade a optar por uma saída de trevas que podem se prolongar por anos. O cenário é cada vez mais perturbador diante das leviandades e vigarices dos partidos, ao ponto de nos levar a crer que as eleições de 2018 não vão mais resolver o imbróglio montado.
Somado a outros desatinos e indiferenças aos clamores da população, agora mesmo o Senado dá um péssimo exemplo como não cumprir uma ordem judicial de uma corte superior, que também está dividida e tem ministro que se posiciona mais como político-partidário do que como um juiz.
Verdadeiramente, como se diz no popular, estamos num mato sem cachorro onde o cidadão virou caçada de animais ferozes, sem abrigo, sem água e sem comida. No desespero, qualquer um se torna o salvador que promete eliminar os inimigos que até há pouco tempo eram considerados como amigos e defensores do Brasil.
Os inocentes úteis acreditam que uma intervenção dos generais vai por ordem na casa e tão logo vão convocar eleições diretas. O povo que não conhece sua própria história está inclinado a repetir os mesmos erros do passado. A ignorância é tamanha que os nossos jovens não acreditam no que aconteceu na ditadura civil-militar de 1964.
Os homens das cavernas e dos quartéis nos ensinam que o mal foi necessário e dão outras versões históricas para os fatos. Quando se está perdido, a tendência é acreditar em qualquer socorro que vier, mesmo que depois seja uma tremenda roubada.
De um ligeiro avanço social e no campo das ideias, mesmo com falsidades e falcatruas depois descobertas, a corja que há anos suga o sangue da nação e era aliada de um grupo que prometeu prosperidade, igualdade, justiça e honestidade, agora leva os incautos e insensatos a defenderem a bandeira do retrocesso. Assim caminha o Brasil em descompasso com outras nações que escolheram a trilha das mudanças.
Os vigaristas aparecem na tela falando, com a maior desfaçatez, de que “queremos um Brasil melhor”, enquanto mentem descaradamente e se apressam em colocar mais um remendo na velha calça esfarrapada do sistema político eleitoral.
São tão cínicos que tentam recuperar o total descrédito nos partidos com uma simples mudança do “P” para outros nomes pomposos e sugestivos, como se o marketing fosse apagar toda sujeira e podridão. Não passam de trapaceiros, fascistas e facínoras da pior espécie.
Eles acham que todos brasileiros são burros e idiotas, se bem que, lamentavelmente, a maioria é porque a ela se negou a educação e a cultura por séculos e séculos. A grande massa inculta pouco entende de suas assassinas armações.
Não contentes com as mudanças de nomes dos partidos, para minimizar suas indecências praticadas na política, agora estão colocando as mulheres, às quais sempre negaram espaço, na linha de frente para falar no maldito horário eleitoral pago pelo povo.
Os donos patriarcais, oligarcas, burgueses e machistas dos partidos passaram a ser agora defensores incontestes das mulheres, e o pior de tudo isso é que a maioria delas está entrando nessa conversa fiada e hipócrita. A maioria segue fielmente a orientação dos seus donos. A eles estão se igualando, aplaudindo e cometendo os mesmos erros deles, com suas ideologias mórbidas e arcaicas.











