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:: 7/set/2017 . 21:53

“E A BÍBLIA TINHA RAZÃO” (IV)

Nos últimos capítulos de “e a Bíblia tinha razão”, Werner Keller fala da volta voluntária dos judeus da Babilônia no reinado de Ciro; de Alexandre Magno, da Macedônia; da influência grega na cultura dos povos; do cruel e sanguinário Herodes e suas construção; do nascimento de Cristo; e da destruição total de Jerusalém pelos romanos no ano de 70 d.C., uma carnificina sem igual na história da humanidade.

Por volta de 625 a.C. o neobabilônico das tribos dos caldeus, Nabopolasar destruiu Nínive, e o rei Josias baniu os cultos em Jerusalém. No Irã, os medos e os neobabilônicos dividiram o império. Em 597 a.C., o rei Nabuconodosor exterminou a Casa de David e levou o rei Joaquim e seu povo para a Babilônia (segundo versões, apenas notáveis foram deportados). Mesmo assim, o fato marcou o começo da história dos judeus.

Nunca se construiu tanto como no reinado de Nabuconodosor, basta citar os Jardins Suspensos, como uma das sete maravilhas do mundo, a Torre de Babel (a cidade tornou-se grandiosa e maior centro de cultura e civilização), 53 templos para os grandes deuses Marduck, Nergal, Abad, Instar, Afrodite (cada mulher tinha que sentar-se ao seu lado dela no santuário e entregar-se a um estranho) e outros.

Na época, Judá continuou província vassala, mas os israelenses que foram para Babilônia mudaram de atividades, tornando-se astutos comerciantes e lojistas, ao invés de artesãos, artistas e camponeses. Entre os medos, no Irã, governava Astiages que perdeu o torno para seu próprio neto Ciro em 553 a.C.

Conta a lenda que Ciro nasceu de dois sonhos, um da mãe Mandané,  filha de Astiages, a qual viu sair dentro do seu útero uma torrente de água que invadiu o mundo. Os magos interpretaram que nasceria um menino que tomaria seu reino. Com medo, Astiages deu sua filha em casamento para um persa de nome Cambises.

O outro sonho foi do próprio rei-avô que viu nascer da sua filha, quando estava grávida, uma grande videira que sombreava e tomava toda terra. Os adivinhos deram o mesmo vaticínio. Astiages, então, aprisionou sua filha em sua casa e quando a criança nasceu entregou-a para seu fiel guarda para que o menino fosse morto. Ele não teve coragem e deu Ciro para ser criado por um pastor de rebanhos. Assim cresceu o futuro rei de toda Mesopotâmia até a Palestina e a Síria.

Com a morte de Nabucodonosor em 550 a.C., subiu ao trono o arqueólogo Nabonid. Depois dos medos do avô em seu poder, Ciro derrotou os exércitos da Babilônia, em 539 a.C. e tornou-se um rei progressista voltado para a coletividade e realizações de benefícios sociais para o povo. Com liberdade de pensamento e de religião, Ciro procurou zelar pelo culto ao deus Marduck.

Com suas ideias libertárias e de não perseguição, Ciro permitiu que os judeus regressassem a Israel e à Palestina. Num percurso de 1.300 quilômetros, os hebreus refizeram a antiga trilha de Abraão para Canaã, 1400 anos depois, passando por Damasco até o Lago de Genesaré. Ciro, o libertador, morreu em 530 a. C. e foi inumado na cidade de Passárgada. Deixou o maior império que o mundo já viu, da Índia ao Nilo, para ser governado pelo seu filho Cambises II. Com Dario I e II, os persas tiveram dois séculos de soberania sobre Jerusalém.

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É GRAVE A SITUAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO DE VITÓRIA DA CONQUISTA

Desde décadas passadas que os moradores de Vitória da Conquista, a terceira maior cidade da Bahia com 350 mil habitantes, sofrem com os transtornos e péssimos serviços prestados pelas empresas de transportes públicos, pagando altos preços (R$ 3,30 a passagem), sem o devido retorno de comodidade e segurança. Em razão de uma série de irregularidades, a Conquistense e a Serrano, por exemplo, saíram do ramo prejudicando centenas de funcionários.

Não podemos esquecer das constantes queixas dos usuários do transporte coletivo de Conquista, como os atrasos, superlotação dos ônibus, falta de fiscalização, tratamento inadequado dos motoristas para com os passageiros, abrigos quebrados e pontos sem nenhuma proteção, carros sujos e com o tempo de vida útil vencido. A verdade é que o seguimento não está à altura do porte da cidade.

Hoje o sistema continua precário com contínuas paralisações e, se providências não forem tomadas com urgência, o serviço pode entrar em caos e até parar, sem contar que o Terminal de Lauro de Freitas não suporta mais a demanda e carece de outro local com uma infraestrutura adequada. No início de agosto, o vereador Coriolano Moraes (PT) veio a público da tribuna da Câmara Municipal de Conquista denunciar a situação e declarou que o cenário é gravíssimo.

Na ocasião, o parlamentar, com apoio do legislativo, requereu uma série de documentos da Prefeitura Municipal, referentes às empresas, os quais devem ser entregues nesta primeira quinzena de setembro. A intenção maior, como deixou transparecer o edil, é abrir esta caixa preta do transporte coletivo para que a população tome conhecimento sobre o que está ocorrendo.

Em entrevista, Coriolano apontou que existem várias  irregularidades que perduram desde governos passados, as quais precisam ser esclarecidas e sanadas. Destacou que a cidade tem uma história de concessionárias que exploram o serviço por um tempo e acabam abandonando a permissão. Ele indaga: Qual será a próxima empresa a sair? Será a Vitória ou a Cidade Verde? Ou as duas?

Dentre os documentos requeridos à Prefeitura, destacam as certidões negativas de débitos (trabalhista, previdenciária, FGTS), comprovantes dos pagamentos das parcelas de outorga referentes ao processo licitatório do qual participaram e foram classificadas, notas fiscais de cada ônibus que circula na cidade, com especificações claras de chassi, linha e horários, cópia da folha de pagamento em dia dos últimos três meses dos funcionários, quitações das rescisões dos ex-funcionários dos últimos doze meses com tabela específica, contendo nomes dos empregados, data de admissão e encerramento de contrato e função, bem como, cópia do Termo de Ajustamento de Conduta assinado pela Viação Vitória, especificando itens cumpridos.

O vereador deixou claro que não visa criticar a administração atual, mas frisou que a responsabilidade de garantir a qualidade, a segurança e os direitos dos passageiros é do Governo Municipal. Em sua opinião, no entanto, a Câmara precisa atuar em conjunto na busca de soluções.

Sobre o contrato de concessão assinado em outubro de 2013 que reza, entre outras obrigações, vida média de três a quatro anos de uso dos veículos, pagamento de FGTS e previdência, não estão sendo cumpridos. Citou, por exemplo, os R$ 30 milhões de cada outorga entre a Cidade Verde e a Vitória (160 ônibus) que estão com suas parcelas em atraso, não chegando a um terço da quitação total.

Existe também a questão das Vans, cerca de 300, que rodam dentro da cidade e até hoje não teve o sistema regulamentado para que os usuários tenham um serviço de qualidade e com maior segurança em caso de acidentes – assinalou o vereador do PT.





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