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:: 20/jul/2017 . 23:51

PELOS BURACOS DA NOSSA MÍDIA

“A LEITURA É UMA FONTE INESGOTÁVEL DE PRAZER, MAS, POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, A QUASE TOTALIDADE NÃO SENTE ESTA SEDE” – Carlos Drummond de Andrade.

Uma boa reportagem jornalística começa pelo entrevistador e termina na fonte. O repórter deve antes pesquisar e ler sobre o assunto para fazer perguntas firmes e seguras, sempre se colocando como leitor, ouvinte ou telespectador, que deseja informações completas e fidedignas sobre os fatos.

A fonte deve ser preparada e conhecedora do tema em questão. Muitos repórteres esquecem a função das perguntas e fazem afirmativas sobre o tema como se pondo no lugar do entrevistado que está ali para prestar esclarecimentos.

É horrível, sem contar que muitas matérias são requentadas e repetitivas. Falta criatividade nas pautas, de modo a sair do factual, dos boletins de ocorrências e das mesmices. De um modo geral, pouco mudou com o advento da internet.

Em geral, a mídia conquistense, principalmente a televisiva, deixa muito a desejar e peca desde a entrevista à cobertura dos fatos. Os buracos são constantes e a informação fica capenga, com vazios que até o leigo do jornalismo percebe.

A maior falha está quando o público passa a indagar o porquê de outros dados importantes não terem sido divulgados. Muitas matérias ficam faltando colocar o porquê, o que, como, quem, o onde e até o quando. A notícia não pode ser apenas um espetáculo. Ela pede conteúdo.

São muitos exemplos de matérias “jornalísticas” publicadas incompletas. Um dos casos foi a morte de uma criança depois de ter extraído um dente e passado uma semana na roça. Nem os pais e nem o dentista foram ouvidos. O que aconteceu com o procedimento durante e depois da extração?

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