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PELO CONJUNTO DA OBRA

Dilma Rousseff não foi apeada do poder por causa das chamadas “pedaladas fiscais” e da edição de crédito suplementar sem pedir autorização do Congresso Nacional, mas pelo conjunto da obra, borrada e lambuzada pelo pincel torto do ex-presidente Lula que incitou lá na frente o ódio do “nós contra eles” e gerou mais intolerância e retaliação política.

Pedalada foi o pretexto demagógico que desencadeou o “Fora Dilma” votado no Senado no fatídico dia 12 de maio de 2016. Por sua vez, Dilma diz ter sido vítima de uma farsa jurídica e política, mas quem e o quê serviram de alimento para esta farsa? “Quem com o ferro fere, um dia  será ferido”

Nem é preciso esperar pelo que a história no futuro vai nos contar, porque os acontecimentos presentes, desde a queda dos índices econômicos até a arrogância, a prepotência e a impopularidade política, nos direcionam para esta indicação do conjunto da obra.

O brasileiro de hoje, desde o mais instruído e sábio ao mais ignorante analfabeto, percebeu e sentiu nas discussões raivosas e generalizadas que um tropeço fiscal não é base sustentável para o impeachment de um prefeito quanto mais um presidente da República. O resto é só hipocrisia.

O PT, criado em 1980 com o discurso sério de honestidade e comprometimento com o social para melhorar a situação do povo foi aplaudido e apoiado em suas propostas e princípios por milhões de filiados e simpatizantes, mas começou a se desmantelar a partir das coligações com gente suja que o próprio partido condenava antes. Ele mesmo se destruiu quando passou a considerar que só assim se manteria no poder por longos anos. Não dá para enganar as pessoas por todo tempo.

A promiscuidade com o setor empresarial, sob o comando de Lula falastrão e populista, teve início com o mensalão em 2005. Ali começava o descrédito populacional. Os fatos negativos e de desconfiança contra o governo do PT foram se sucedendo e pioraram com os escândalos de corrupção do “Petrolão” há pouco mais de um ano, envolvendo outros partidos da famigerada aliança presidencial.

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ESPAÇO CULTURAL CASCALHO

ESPAÇO CASCALHO 033

Com um novo visual externo e interno, o Espaço Cultural Cascalho (nome definitivo pintado e desenhado pelo artista Raimundo) recebeu na noite do último sábado (dia 7 de maio) os amigos e companheiros, professor Itamar Aguiar, Walter Lages e Dorinho para um bate-papo e ouvir uma boa música, como sempre acontecem em nossos saraus.

Os anfitriões Jeremias Macário e sua companheira Vandilza Gonçalves se sentiram prestigiados com estas companhias cultas onde a troca de ideias, posições e pensamentos contribuíram para o enriquecimento de todos. Os causos e histórias de Dorinho e Walter, como os dizeres populares, são sempre arrematados pelo filósofo de Itamar.

ESPAÇO CASCALHO 041

Num ambiente cordial, embora com discussões e posições diferentes, a conversa fora, acompanhada do vinho, da cerveja, do tira-gosto e uma cachacinha (branquinha) varou a madrugada. Foi mais uma boa noitada que deve ser seguida de outras, sempre à base da colaboração das bebidas e comidas entre os participantes.

O nosso Espaço Cultural está agora identificado com frases populares e de pensadores. Logo na entrada estampa a frase “Do Caos Brota a Luz”. Além do nome do espaço, o artista Raimundo desenhou na lateria um retirante nordestino na forma de uma foice carregando uma mochila. Não poderia faltar o desenho perfeito de um chapéu.

ESPAÇO CASCALHO 050

Na parte interna da biblioteca os dizeres “Se Vens por Bem Podes Entrar” e o trecho de uma letra do grande cantor, filósofo e roqueiro baiano Raul Seixas que diz “O Ponto de Vista é o Ponto da Questão”.  Assim está agora nosso Espaço Cultural, aberto para sua visita na rua “G”, 296 – Jardim Guanabara, em Vitória da Conquista.

ESPAÇO CASCALHO 051

Nosso acervo aumentou em livros e peças artesanais, sem contar a nova escultura de cipó no formato de um nordestino crucificado feita de improviso pelo jornalista e escritor Jeremias Macário. É só visitar para ver.

 

GOROBA – histórias e causos

O livro “Goroba Contos”, do jornalista e escritor Carlos Navarro Filho me fez lembrar dos tempos de menino quando passei na roça trabalhando com meu pai em convívio com os sertanejos que, de forma simples e brejeira,  têm seu linguajar peculiar, crenças e costumes próprios dos homens que lidam na terra.

É isso que Carlos Navarro, que lançou também sua obra aqui em Vitória da Conquista, retrata nos seus 18 contos que, numa linguagem simples e clara, própria do jornalismo, contam histórias e causos do interior e dos seus companheiros que se reuniam depois da labuta das redações de suas matérias jornalísticas para jogar conversa fora.

O prefaciador da obra, Délio Pinheiro, diz que as narrativas são recriações literárias de cenas singulares que o autor colheu na vida real. Digo mais ainda que são mistura gostosa de realidade com a ficção. É o real fantástico que sai dos espaços históricos de Salvador e de várias cidades do interior, especialmente de Alagoinhas onde Navarro viveu.

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A CULPA É DA ONDA

No Brasil das trapalhadas que virou caso de deboche no exterior, a culpa pela queda de parte de uma ciclovia no Rio de Janeiro foi mesmo da onda do mar que, intempestivamente, subiu demais e invadiu uma área num local que não era dela.

Estão falando que as “autoridades” vão decretar prisão da onda intrusa em regime fechado por 10 anos de reclusão, determinando que ela não ultrapasse as pedras próximas à ciclovia. A imprensa que divulga o fato é mais culpada ainda. Deveria ficar calada, na sua e só pautar coisas boas.

O mar também foi advertido em não provocar tempestades, ventos fortes ou outras situações anormais que ameacem as estruturas da obra que foi construída por engenheiros com cálculos “precisos” para funcionar em terra firme, sem intempéries de qualquer natureza.

Pelo veredicto, o responsável por tudo foi mesmo a onda que deveria ficar distante da ciclovia no limite de 50 metros. O resto é conversa fiada desses caras que se acham especialistas no assunto e da mídia que ficam procurando chifres em cabeça de cavalo.

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SOB OS OLHOS DO MUNDO

Blog Refletor    TAL-Televisión América Latina    http://refletor.tal.tv/ponto-de-vista/orlando-senna-

 Itamar indica artigo de Orlando Senna:

A estarrecedora votação na Câmara dos Deputados no dia 17 de abril, para autorizar o Senado a prosseguir com o processo de impeachment contra a presidente Dilma, chocou a grande massa de brasileiros que assistiu àquele teatro dos horrores por tv e internet. Todos os deputados se pronunciaram e pela primeira vez os brasileiros viram a baixa qualidade humana dos representantes parlamentares que elegeram, ouviram as palavras vazias e o elogio à tortura, os gestos beirando a obscenidade, os gritos descontrolados, caras e bocas em esgares alucinados. O mundo também viu, nas tvs de vários países, alguns “melhores momentos” da feiura daquele espetáculo. Ou leram nos jornais relatos sobre aquele triste retrato do Congresso de um dos maiores países do planeta.

Dias depois, ao ser anunciado o discurso de Dilma na Assembleia Geral da ONU, ministros do Supremo Tribunal Federal sairam a campo para dizer ao povo que o impeachment é legal e que era “estranho” a presidente ir ao exterior dizer que se trata de um golpe de estado. Os magistrados, em uma precipitação que nada tem a ver com o papel da magistratura, criticaram uma ação que deveria acontecer no futuro. Usaram uma bola de cristal certamente com defeito: a presidente não se referiu ao assunto em seu discurso. Foi a vez do Poder Judiciário mostrar ao mundo uma surpreendente insensatez. Logo o Poder Judiciário, que no início da crise, ao mandar políticos e empresários corruptos para a cadeia, injetava alguma alegria e confiança nos corações brasileiros, uma compensação às agruras geradas pelos outros poderes, o tragicômico Legislativo e o enfraquecido Executivo.

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AS FACES DAS DESIGUALDADES

O Brasil é o país visceralmente desigual, de uma humilhação de doer até mesmo ao mais empedernido coração. Duas cenas mais recentes, em Vitória da Conquista, só para localizar a situação que é geral em todo território brasileiro, nos dão a dimensão da total exclusão social.

Nesta semana transitava numa das ruas do centro da cidade e vi idosos, gestantes, senhoras e senhores bem vestidos com suas crianças entrando calmamente numa clínica particular de vacinação. Muitos por ali ainda estavam estacionando seus carros de luxo com o mesmo intuito de tomar a vacina paga contra a gripe H1N1.

No outro quarteirão, numa distância de 300 a 500 metros, passei por uma unidade de saúde pública onde mulheres grávidas, crianças e idosos, estes com aparências de 70 a 80 anos se espremiam em longas filas na porta principal da entrada para receber a mesma vacina que, para os pobres coitados sem dinheiro, chega em lotes racionados.

A aberração mais gritante e doída desta cena do centro do SUS é a humilhação em que grande parte dos brasileiros é submetida para conseguir a esmola de um pedaço de pão do Bolsa Família, um remédio, uma consulta médica, um documento, uma matrícula escolar, um título obrigatório de eleitor para votar nos mesmos ou um serviço social qualquer do governo.

Saindo de longe, muitos chegam um dia antes, no meio da noite ou na madrugada e “dormem” no chão dos locais de atendimento. Como as senhas são regradas e o serviço de péssima qualidade, boa parte retorna para suas casas sem nada resolvido e começa a mesma peregrinação no outro dia, como na mitologia grega onde Sisífio é condenado a passar a vida rolando uma pedra morro acima.

Nas filas humilhantes, degradantes e medievais, batem o cansaço, a sede e a e a fome, mas ainda assim sobra tempo para rezar. Muitos choram e outros brigam com seus semelhantes para pegar uma senha numerada que tem limite. Quase sempre a polícia armada é acionada pelo próprio poder público para bater e controlar a confusão. Na ânsia de ser atendido, o próprio pobre desassistido se vira contra o outro para obter o benefício.

De tanto tempo de espera, a maioria dos idosos não consegue ficar em pé, mas ninguém ali desiste de ir até o fim, mesmo com tamanha humilhação. Depois de luta e sacrifício, as pessoas, movidas pela fé e pela esperança, saem daquele ambiente infernal com as mãos postas para o alto agradecendo a Deus por ter conseguido chegar lá, prontas para enfrentar outra ação humilhante imposta pelos governantes.

 

 

CADÊ A BARRAGEM, GOVERNADOR?

Engano do brasileiro que bate forte no peito e diz em alto e bom som que tem seus direitos. Neste país das imoralidades, o cidadão é sempre desrespeitado, ludibriado, humilhado e só tem deveres. O poder público que vende um serviço precioso e não entrega é o primeiro a dar o calote, e não adianta apelar para a Justiça. Na Bahia não seria diferente esta anomalia que se tornou comum entre os governantes.

Não oficialmente, mas de fato e na prática, estamos vivendo um novo racionamento de água em Vitória da Conquista, a terceira maior cidade da Bahia, e tudo por falta de planejamento e cumprimento das promessas. Jacques Wagner passou oito anos no Governo do Estado assinando papéis e termos de compromissos para a construção de uma barragem que iria solucionar de uma vez a escassez de água.

Há três anos os moradores de Conquista foram severamente penalizados pelo racionamento de água. Em 2014, nas vésperas das eleições gerais, nos iludiram mais uma vez de que a obra, afinal, sairia do papel e em cinco anos teríamos em definitivo a Barragem do Catolé. Lá se foram dois anos e até agora nem edital de licitação, quanto mais recursos à vista! Queríamos saber: Cadê a barragem, governador?  Vamos ter que esperar por mais quanto tempo?

Já que não podemos confiar nos eleitos, nem na ação da sociedade dita “organizada” para cobrar, sem rodeios, o benefício a que temos direito, só resta aos desvalidos rezar para que São Pedro mande chuva para manter sempre cheias as barragens de Água Fria I e II que não têm mais capacidade para atender a crescente demanda da população. Como paliativo fizeram uma adutora.  O racionamento desta vez vai ser ainda pior porque chuva mesmo só a partir de outubro. Vem mais agonia da lata d´água na cabeça e muita sujeira nos lares.

Na semana passada, vários bairros da cidade, como Patagônia, Kadija,Campinhos, Morada dos Pássaros, Panorama, Filipinas, Jardim Guanabara e adjacências ficaram sem uma gota de água nas torneiras de suas casas, e isto por cinco dias consecutivos. No setor privado, quando uma empresa vende uma mercadoria para um cliente e não entrega, o nome que se dá a isso é crime de vigarice, e a Justiça atua com agilidade para ressarcir o consumidor.

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INSCRIÇÕES PARA O FORRÓ NOS BAIRROS

A Prefeitura de Caetité, através da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, abre a partir desta quarta-feira (04/05) as inscrições de grupos musicais interessados em participar do projeto Forró nos Bairros. A ideia do projeto é valorizar as tradições juninas e os artistas locais.

Os grupos têm até o dia 18 de maio para realizarem a inscrição, que deve ser feita na sede da própria secretaria, na Praça da Catedral, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h.

As bandas, trios ou grupos que ainda não têm cadastro na Secretaria de Cultura terão que preencher um cadastro para participar do processo. Os grupos que já têm devem apenas atualizar os dados. Podem participar pessoas físicas e jurídicas sediadas no município de Caetité, que representem grupos de música regional nordestina.

Os requisitos básicos para participar no projeto estão no edital divulgado pela Secretaria de Cultura e pode ser acessado através do site da Prefeitura de Caetité, no seguinte link http://migre.me/tG0kj. Outras informações pelo telefone 3454-8027.

O projeto Forró nos Bairros acontecerá nos seguintes bairros:

Prisco Viana (Praça Clóvis Silveira);

Grotão (Rua Mem de Sá);

Santo Antônio (Praça da Quadra)

Barriguda (Praça Pompeu Fernandes);

Feira Velha(Praça Rodrigues Lima);

Nossa Senhora da Paz(Rainha da Paz);

Buenos Aires e Adjacências(Praça do Forró);

Caldeiras(Praça da Matriz).

 

 

NOVO PORTAL DE CAETITÉ

O site da Prefeitura de Caetité está de cara nova. A Diretoria de Comunicação acaba de lançar o novo site da instituição que está totalmente remodelado, com o visual mais simples, moderno e funcional.

Agora a população caetiteense terá acesso às informações do governo municipal de forma muito mais fácil e rápida, devido a uma distribuição melhor dos conteúdos produzidos pelo setor de comunicação oficial.

O novo site também possibilita que o internauta tenha acesso às redes sociais da instituição, como o Facebook, Twitter, Soundcloud, Flickr e CTE TV – canal da prefeitura no Youtube – que estão conectados diretamente no portal. Com uma versão mobile, os cidadãos também poderão acessar o site de qualquer tipo de dispositivo móvel.

O novo site Prefeitura de Caetité faz parte de todo um processo de readequação das ações de comunicação, uma preocupação do prefeito Zé Barreira no intuito de tornar a administração ainda mais acessível à população.

 





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