:: 25/maio/2016 . 0:08
HOJE TEM PALHAÇADA, TEM SIM SENHOR!
Todos os dias eles invadem nossas casas e nos dão um chute em nosso estômago. Roubam nossas comidas. Cospem e esbofeteiam nossas caras. Tratam-nos como gado em boiada e tudo fica por isso mesmo, como se nada tivesse acontecido. Servimos de saco de pancada e cada um aproveita da dar sua porrada.
Sai um ruim e entra outro pior. Enquanto a tocha olímpica faz festa gastando nosso parco dinheirinho, metem a tesoura na já combalida educação e na saúde. A chama é burguesa e cheia de luxo. O povo é o lixo que segue atrás do fogo, dançando, pulando e batendo palmas. Desfila de avião, tirolesa, rapel e em locais de elite nos centros das cidades e nada de periferia em contato com a pobreza.
No Planalto tem mais trapalhadas no ministério que mais parece um ser mitológico de zumbis saído das cavernas de Sarney, FHC, Lula e Dilma. Nas medidas de arrocho, nada de redução no pagamento dos juros exorbitantes da dívida pública. Tudo pelos banqueiros do sistema financeiro que suga a nação. Todo dia tem mais palhaçada, sim senhor!
Sabe daquele cara que tenta explicar o inexplicável e termina se enrolando todo em mentiras? É o caso do Romero Jucá, ministro do Planejamento por pouco mais de uma semana, fazendo um esforço danado para traduzir suas falas com o Sérgio Machado, ex-diretor da Transpetro, no sentido de obstruir a Operação Lava Jato e fazer um acordão do “centrão” até com o Supremo Tribunal Federal.
A isto ele chama de pacto nacional do bem para estancar a sangria. Tudo está bem claro no áudio, mas ele tenta dar sua interpretação como se todos nós fossemos burros idiotas. O que mais aparecem nas conversas desses donos do circo são palavrões por todo lado. O Brasil, a política, o judiciário e todas as instituições são tratados como porras.
O Jucá, mais um palhaço aloprado, é uma sombra que sempre procurou estar em todos os lugares para se disfarçar das investigações da Justiça. Ao assumir o governo interino, o Michel Temer, ou “Treme-Treme”, teve que engolir este e outros purgantes do conservadorismo, fazendo um retrocesso no tempo. O Eduardo Cunha e outros companheiros da extrema-direita da tropa de choque passaram a ser referência na coalisão.
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