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:: 13/maio/2016 . 23:33

PELO CONJUNTO DA OBRA

Dilma Rousseff não foi apeada do poder por causa das chamadas “pedaladas fiscais” e da edição de crédito suplementar sem pedir autorização do Congresso Nacional, mas pelo conjunto da obra, borrada e lambuzada pelo pincel torto do ex-presidente Lula que incitou lá na frente o ódio do “nós contra eles” e gerou mais intolerância e retaliação política.

Pedalada foi o pretexto demagógico que desencadeou o “Fora Dilma” votado no Senado no fatídico dia 12 de maio de 2016. Por sua vez, Dilma diz ter sido vítima de uma farsa jurídica e política, mas quem e o quê serviram de alimento para esta farsa? “Quem com o ferro fere, um dia  será ferido”

Nem é preciso esperar pelo que a história no futuro vai nos contar, porque os acontecimentos presentes, desde a queda dos índices econômicos até a arrogância, a prepotência e a impopularidade política, nos direcionam para esta indicação do conjunto da obra.

O brasileiro de hoje, desde o mais instruído e sábio ao mais ignorante analfabeto, percebeu e sentiu nas discussões raivosas e generalizadas que um tropeço fiscal não é base sustentável para o impeachment de um prefeito quanto mais um presidente da República. O resto é só hipocrisia.

O PT, criado em 1980 com o discurso sério de honestidade e comprometimento com o social para melhorar a situação do povo foi aplaudido e apoiado em suas propostas e princípios por milhões de filiados e simpatizantes, mas começou a se desmantelar a partir das coligações com gente suja que o próprio partido condenava antes. Ele mesmo se destruiu quando passou a considerar que só assim se manteria no poder por longos anos. Não dá para enganar as pessoas por todo tempo.

A promiscuidade com o setor empresarial, sob o comando de Lula falastrão e populista, teve início com o mensalão em 2005. Ali começava o descrédito populacional. Os fatos negativos e de desconfiança contra o governo do PT foram se sucedendo e pioraram com os escândalos de corrupção do “Petrolão” há pouco mais de um ano, envolvendo outros partidos da famigerada aliança presidencial.

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ESPAÇO CULTURAL CASCALHO

ESPAÇO CASCALHO 033

Com um novo visual externo e interno, o Espaço Cultural Cascalho (nome definitivo pintado e desenhado pelo artista Raimundo) recebeu na noite do último sábado (dia 7 de maio) os amigos e companheiros, professor Itamar Aguiar, Walter Lages e Dorinho para um bate-papo e ouvir uma boa música, como sempre acontecem em nossos saraus.

Os anfitriões Jeremias Macário e sua companheira Vandilza Gonçalves se sentiram prestigiados com estas companhias cultas onde a troca de ideias, posições e pensamentos contribuíram para o enriquecimento de todos. Os causos e histórias de Dorinho e Walter, como os dizeres populares, são sempre arrematados pelo filósofo de Itamar.

ESPAÇO CASCALHO 041

Num ambiente cordial, embora com discussões e posições diferentes, a conversa fora, acompanhada do vinho, da cerveja, do tira-gosto e uma cachacinha (branquinha) varou a madrugada. Foi mais uma boa noitada que deve ser seguida de outras, sempre à base da colaboração das bebidas e comidas entre os participantes.

O nosso Espaço Cultural está agora identificado com frases populares e de pensadores. Logo na entrada estampa a frase “Do Caos Brota a Luz”. Além do nome do espaço, o artista Raimundo desenhou na lateria um retirante nordestino na forma de uma foice carregando uma mochila. Não poderia faltar o desenho perfeito de um chapéu.

ESPAÇO CASCALHO 050

Na parte interna da biblioteca os dizeres “Se Vens por Bem Podes Entrar” e o trecho de uma letra do grande cantor, filósofo e roqueiro baiano Raul Seixas que diz “O Ponto de Vista é o Ponto da Questão”.  Assim está agora nosso Espaço Cultural, aberto para sua visita na rua “G”, 296 – Jardim Guanabara, em Vitória da Conquista.

ESPAÇO CASCALHO 051

Nosso acervo aumentou em livros e peças artesanais, sem contar a nova escultura de cipó no formato de um nordestino crucificado feita de improviso pelo jornalista e escritor Jeremias Macário. É só visitar para ver.

 

GOROBA – histórias e causos

O livro “Goroba Contos”, do jornalista e escritor Carlos Navarro Filho me fez lembrar dos tempos de menino quando passei na roça trabalhando com meu pai em convívio com os sertanejos que, de forma simples e brejeira,  têm seu linguajar peculiar, crenças e costumes próprios dos homens que lidam na terra.

É isso que Carlos Navarro, que lançou também sua obra aqui em Vitória da Conquista, retrata nos seus 18 contos que, numa linguagem simples e clara, própria do jornalismo, contam histórias e causos do interior e dos seus companheiros que se reuniam depois da labuta das redações de suas matérias jornalísticas para jogar conversa fora.

O prefaciador da obra, Délio Pinheiro, diz que as narrativas são recriações literárias de cenas singulares que o autor colheu na vida real. Digo mais ainda que são mistura gostosa de realidade com a ficção. É o real fantástico que sai dos espaços históricos de Salvador e de várias cidades do interior, especialmente de Alagoinhas onde Navarro viveu.

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