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:: 12/abr/2016 . 22:28

“CHARRETE QUE PERDEU O CONDUTOR”

Dia desses estava repassando e ouvindo meus vinis de há mais de 30 anos dos grandes poetas-letristas, cantores e compositores imortais do tipo Chico Buarque, Gil (Domingo no Parque), Edu Lobo (Ponteio), Caetano (Alegria, Alegria), Vandré (Disparada), Tom Zé, Raul Seixas, Zé Ramalho e outros do mesmo estilo, e aí bateu aquela real de como praticamente nada mudou no Brasil em termos de evolução ética, moral, social e política.

Além da constatação de que, infelizmente, há anos não se faz mais músicas tão talentosas – sinal da decadência cultural que emperrou a imaginação e a criação – as canções continuam atuais. Colei o ouvido no meu predileto fã roqueiro Raul Seixas e dele extrai pérolas como se ele estivesse cantando hoje para o nosso Brasil. Muita coisa só fez piorar.

Sem outros comentários e interpretações, vou apenas me reportar a alguns textos das suas letras musicais que ecoaram e ainda ecoam para quem tem por ele admiração. A realidade da crise está aí escancarada. Portanto, cabe a cada um fazer a sua reflexão sobre o “maluco beleza”.

Para começar, parafraseando anos 80, diria hoje anos 15 e 16, “charrete que perdeu o condutor, melancolia e promessas de amor. Varrendo lixo pra debaixo do tapete que supostamente é festa pra alegria do ladrão.” Como tudo ainda se encaixa à atualidade!

Vamos mais adiante com “há quanto tempo que o Brasil não ganha. Deus é brasileiro pra trazer progresso que não vejo aqui. Não tenho saco pra ouvir artista, comendo alpiste na mesma estação, cantando regra com o rei na barriga. Chicotinho queimado está ficando quente, e disse que Deus não deu asa a cobra”.

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