:: 7/abr/2016 . 23:32
CONTEÚDO, APURAÇÃO E TENDÊNCIA
“Os processos de comunicação de massa, com suas estruturas de controle interno, assim como seu papel de apoio aos negócios e aos sistemas políticos, são tão eficazes que dispensam os tanques dos regimes ditatoriais. A propaganda está para a democracia assim como a tortura e a repressão estão para os regimes totalitários”.
O comentário é do comunicólogo e filósofo Aran Noan Chomiskv que precisa ser refletido e debatido nos dias atuais do nosso Brasil de crise política, econômica e moral onde os partidos ditos de esquerda, artistas e intelectuais taxam a mídia de um modo geral de “golpista e tendenciosa”, tirando ai, é claro, a generalização e os exageros de quem defende a permanência do poder a qualquer custo.
A liberdade de imprensa tem que ser defendida e não deve morrer nunca, mas, exige-se também que os autores e usuários dela tenham responsabilidade. Sempre digo que o direito à liberdade de imprensa acaba quando não se tem ética, moral e responsabilidade.
Bem, toda esta introdução foi para dizer que no dia 7 de abril se “comemora” o Dia do Jornalista, conforme estabelecido pelos sindicatos da categoria e pela Federação Nacional dos Jornalistas. Antes de qualquer outra discussão, até há pouco tempo se homenageava a data com reportagens, entrevistas, eventos, seminários, painéis e encontros, mas ontem (dia 7), houve apenas algumas citações. Tem-se uma sensação de decadência e desvalorização da profissão, especialmente após o advento da internet.
EÓLICAS AVANÇAM NA BAHIA
No primeiro trimestre deste ano, mais 18 usinas eólicas, representando investimentos de R$1,7 bilhão e 458.500 MW acionados à rede elétrica, entraram em funcionamento no semiárido baiano nos municípios de Santo Sé, Campo Formoso, Caetité e Igaporã.
Com as novas unidades, a Bahia agora completa 60 usinas em operação e mais 1,53 GW em potência instalada na produção de energia eólica, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda.
Atualmente, a Bahia é o terceiro maior estado brasileiro em produção de energia eólica, abaixo do Rio Grande do Norte com 97 usinas e 2,6 GW e o Rio Grande do Sul com 67 usinas e 1,55GW. No Brasil, a Bahia é o território que mais avança nessa modalidade energética e o que mais possui unidades em construção, com um total de 46 empreendimentos.
Os investimentos totais na Bahia já somam R$18,5 bilhões em 186 usinas, com 4,5GW de potência em 22 municípios. No semiárido é uma paisagem dos chamados cata-ventos nunca vista. Em Caetité e Igaporã, na região, os aerogeradores se erguem como gigantes da caatinga
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