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:: 5/abr/2016 . 22:39

“NEGRAMAFRICAMENTE”

Das mãos do amigo e professor Itamar Aguiar li o livro de poesias “Negramafricamente” do companheiro Franklin Maxado em que, segundo ele mesmo, foi dedicado à mulher negra. Depois de passar em 1977 pelo Conselho Estadual de Cultura do Estado da Bahia, que indeferiu o pedido de ajuda por considerar uma depreciação à mulher pelo erotismo de seus versos, e outras editoras, a obra só foi publicada em 1995 com a colaboração da Universidade Estadual de Feira de Santana.

O poeta Franklin homenageia e oferece o livro à beleza feminina, especialmente da mulher negra, à raça negra, à mãe preta, à África, à umbanda, aos poetas da “cacimba”, aos poetas marginais, alternativos e independentes, aos intelectuais, aos poetas cordelistas, João Ramos, João Barros, Bule-Bule e muitos outros.

A mulher negra ou mulata é o objeto dos seus versos, cita Clóvis Moura em “Anotações sobre Franklin Maxado”. Em sua crítica, diz que Franklin cai no descritismo vaginal. “Ai, me parece, é onde o poeta tem menos força, não sei se porque há o eterno disfarçar-se por pudor, no descrever o ato sexual, ou porque o autor não se encontrou poética e/ou psicologicamente ajustado nesses momentos ao nível de transformá-los em poesia. Isto, porém, não invalida o conjunto do seu trabalho”.

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BIOGRAFIA/VICTOR HUGO

Victor Hugo foi a figura mais expressiva do Romantismo francês, novelista e dramaturgo. Nasceu a 26 de fevereiro de 1802, revelando, desde cedo, grande talento literário. Autor do célebre romance Nossa Senhora de Paris (escrito em 11831) imortalizou nesta obra a figura de Quasímodo, o Corcunda de Notre-Dame. Poeta de grande influência, estima-se que em setenta anos de produção literária, tenha chegado à impressionante marca de um milhão de versos.

Eleito deputado em 1848, rompeu com o poder monárquico, com o qual simpatizava. Em 1851, após combater nas barricadas, é obrigado a exilar-se. No exílio em Guernsey, uma ilha localizada no Canal da Mancha, escreve sua obra máxima, o monumental romance Os Miseráveis, na qual deixa claro seu apoio aos ideais revolucionários.

Em 1859, Napoleão III concede-lhe anistia, mas o poeta recusa-se a deixar a ilha de Guernsey, onde viveria 15 anos de exílio. Retorna à França, em 5 de setembro de 1870, já reconhecido como a maior expressão do Romantismo daquele país. Por ocasião de sua morte, ocorrida em Paris, no dia 23 de maio de 1885, cerca de setecentas mil pessoas – alguns biógrafos estimam um número ainda maior – acompanham seu modesto caixão ao Panteão onde está sepultado.

Colaboração de Antônio Novais Torres





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