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:: 2/abr/2016 . 23:07

CARAMURU E O LARGO DA MARIQUITA

Diogo Álvares Correia, o Caramuru, era natural da Vila Viana, atual Viana do Castelo, na Província de Entre Douro e Minho, norte de Portugal, e veio para as terras do Brasil ainda muito jovem.

Naquela época, a aventura marítima era um evento que fascinava os jovens, e ele se encantou com a situação expansionista de Portugal, pelo seu sentimento de transpor barreiras, uma característica da juventude. Apesar de todas as incertezas, Diogo, encarando o desconhecido e afrontando o medo de uma viagem de longo percurso, aventurou-se no sonho de conhecer novas terras, ou de conquistar um comércio real de enriquecimento, um objetivo do povo português e dos governantes da sua terra.

Em sua aventura de jovem, pelo destemor e sem desconhecimento das barreiras que enfrentaria, enveredou-se no mar e, entre 1510/1511, naufragou, nas costas brasileiras, nas imediações da praia do Rio Vermelho – terras do baixio do norte da Barra, em Salvador –, local que os índios Tupinambás denominaram de “Mairaquiquiig”. Com o passar dos tempos, o termo foi aportuguesado para Mariquita, daí o nome Largo da Mariquita, inserido no bairro Rio Vermelho, em Salvador.

Conta-se que Diogo Álvares Correia se salvou dos índios Tupinambás (ferozes guerreiros canibais que, em luta com os índios Caetés, expulsaram-nos para o interior do sertão) ao dar um tiro de arcabuz para o alto. Estes, espantados, acharam que seu prisioneiro possuía poderes mágicos. Com isso, ele conquistou o respeito e a veneração dos índios, que o apelidaram de “Caramuru”, que significa, em tupi, homem do Trovão.

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