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:: ‘Notícias’

NO PARAÍSO DAS TRAMBICAGENS E TRAPAÇAS

Existem os paraísos fiscais, os paraísos das belezas naturais e os dos céus prometidos pela Bíblia aos que fazem o bem, pelo Alcorão e até pelos islâmicos fanáticos para quem matar o ”inimigo infiel” recebe a glória dos reinos. Aqui perto de nós, na fronteira (não difere muito do nosso) existe o paraíso dos contrabandos, do narcotráfico e dos produtos falsificados, no caso o Paraguai.

Em nosso Brasil varonil, terra de Santa Cruz e do Pau Brasil, desde que aqui aportou a esquadra de degredados corruptos de Cabral, prospera e floresce o paraíso das trambicagens e das trapaças. Caminha não citou em sua carta ao El Rei D. Manuel, mas foram as culturas que mais se adaptaram ao fértil solo, com invejáveis produtividades, graças ao benemérito da impunidade.

São 523 anos de trambicagens e trapaças de todas espécies inimagináveis praticadas por astutos e espertos que deixam embasbacadas a nossa vã filosofia de procurar entender o que ocorre na cabeça desses seres humanos que entregam suas almas ao diabo da ganância, ou com ele fazem um pacto, como se não existisse o infalível ciclo da vida e da morte.

Umas das características do trapaceiro golpista é o cinismo, a frieza para o mal e ausência total de sentimentos para com o outro, que sempre enxerga sua vítima simplesmente como uma presa a ser abocanhada. É o maior predador que não mata apenas para saciar sua fome. Por natureza, é um masoquista com má formação congênita.

A consequência de tudo isso é que atualmente ninguém confia mais em ninguém e nos tornamos desumanizados. Sempre existiram golpes de trapaceiros, mas, ao passar do tempo, a ordem é crescente. Temos desde o velho conto do vigário, o bilhete falsificado, a venda de produtos falsificados como autênticos aos mais sofisticados com ajuda da internet através das redes sociais, inclusive de dentro das penitenciárias.

Interessante nisso tudo é que os “empresários” trapaceiros não são considerados bandidos. Coisas da nossa sociedade hipócrita. Vejam o caso recente da “123 Milhas”. Com a ganância de ganhar mais dinheiro, eles enganaram os clientes com passagens aéreas promocionais além da conta, como a famosa pirâmide. Não honraram os compromissos, e os compradores ficaram a ver navios.

A empresa pede falência na Justiça, como de praxe, e um dos sócios, com a maior cara de pau, ler um discurso pronto diante de uma comissão do Congresso Nacional dando sua fajuta justificativa e pede desculpas. Depois se abraçam com tapinhas nas costas e saem com seus motoristas em carros importados. E a grande maioria dos nossos políticos? Também fazem parte desse paraíso dos batedores de carteiras.

Ninguém é punido exemplarmente. Gostaria de saber se esses caras ficaram pobres. Que nada, compraram bens em nomes de laranjas e vivem em suas mansões luxuosas, viajando em outros paraísos financeiros, tomando seus uísques e curtindo com a cara dos outros. Os diretores das Lojas Americanas fizeram praticamente o mesmo.  Deram um rombo nas contas da empresa.

Os banqueiros também estão dentro desse rol de fechamento das instituições bancárias. Os clientes perdem poupança, investimentos e depósitos. O pior é que no sistema financeiro o Governo do Estado ainda entra com o dinheiro do contribuinte para socorrer os estabelecimentos. É o mesmo que premiar os corruptos. Ninguém vai para a cadeia e quando chega lá, demora pouco tempo.

Nesse paraíso das trambicagens devemos ter mais de 100 milhões de safados (estou sendo generoso) dos 200 milhões de habitantes. Poucos são sérios, tendo em vista que uma grande parcela é culpada porque quando ver facilidades cai dentro visando tirar vantagem e termina se lascando, inclusive nos golpes mais comuns.

A Divina Comédia, de Dante Alighieri, quando ele visita os pecadores no inferno com Virgílio cai muito bem no caso brasileiro. Lá estão eles com os demônios, cada um em sua camada ou círculo de penas, os trambiqueiros, os trapaceiros, os astutos, os avarentos, usurários, golpistas, os fraudadores e os violentos contra o meio ambiente no fundo dos abismos sendo açoitados.

Veja no que diz o autor em um de seus cantos: “Da antiga ponte divisamos triste,/ Longa fileira: Contra nós andava./ Cruel açoite em flagelar persiste”. Noutra estrofe, Dante descreve: “Estão lá no fundo nus os pecadores:/Do meio contra nós muitos caminham, / Outros conosco, em passos já maiores”.

LULA FAZ UM GOL CONTRA

Carlos González – jornalista   

A política partidária, quase sempre agindo com sordidez, tem colocado o Esporte e a Cultura numa condição de inferioridade no âmbito governamental, tanto no Federal quanto nos estados e municípios. Esses dois importantes segmentos da sociedade organizada, ou são completamente ignorados, como ocorreu no governo Bolsonaro, ou são relegados a uma posição secundária, na condição de “anexos” de ministérios ou secretarias, com direito a uma sala. Vitória da Conquista é um exemplo.  

Ao tomar posse, em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou para 37 o número de ministérios, levando o povo a acreditar que, depois de um longo tempo, o Esporte e a Cultura gozariam de privacidade na Esplanada dos Ministérios. Duas mulheres, com larga vivência em suas áreas de atuação, foram indicadas para os cargos: Ana Beatriz Moser e Margareth Menezes.  

A escolha de Ana Moser, 55 anos, para integrar a equipe do  novo governo foi recebida com aplausos pelo mundo esportivo do País, por se tratar de uma ex-atleta de ponta, com reconhecida dedicação ao esporte, particularmente ao voleibol indoor. Nos seus 23 anos de carreira, iniciada aos 7 anos na cidade catarinense de Blumenau, submeteu-se a quatro intervenções cirúrgicas e a incansáveis horas de fisioterapia.  

O voleibol (na quadra e na praia) e o judô são responsáveis pelo maior número de medalhas (37 de ouro, 42 de prata e 71 de bronze, num total de 150) conquistadas pelo Brasil em 23 edições dos Jogos Olímpicos de Verão. Moser integrou o grupo que ganhou a primeira medalha olímpica de um esporte por equipe (bronze em Sidney – 1996). A atleta catarinense esteve também em Seul-80 e Barcelona-84, além de dezenas de torneios internacionais.  

Eternizada como um dos quatro brasileiros ao entrar para o seleto Hall da Fama do Voleibol e autora do livro “Pelas Minhas Mãos”, onde relata sua experiência como atleta, Ana Moser fundou e preside o Instituto Esporte e Educação, uma ONG destinada a incentivar a prática esportiva nas escolas públicas e privadas.  

Os rumores para a demissão de Ana Moser – sua ex-colega de governo Margareth Menezes deve ficar de sobreaviso – ecoavam nos corredores do Planalto e na Câmara dos Deputados há mais de uma semana, provavelmente esperando que a ministra tomasse a iniciativa de sair, o que não ocorreu.  

Em seu último ato no cargo, Ana Moser divulgou nota onde diz que “vê com tristeza e consternação a interrupção temporária de uma política pública de esporte inclusiva, democrática e igualitária no governo federal”, lamentando que as promessas de campanha, sem citar o presidente, “tenham tido tão pouco tempo para se desenvolverem”.  

A reação nos meios esportivos foi imediata. Um grupo de 80 atletas e ex-atletas, das mais diferentes modalidades, se manifestou numa nota, lembrando que, pela primeira vez, as políticas públicas estiveram no centro das discussões do ministério. A nota foi assinada pelos jornalistas Cleber Machado, do SBT, e Juca Kfouri e José Trajano, do Uol. Petista de carteirinha, Trajano afirmou: “O esporte está de luto. Mais uma vez foi tratado como barganha política. Vergonha!”  

Lula repetiu, em várias oportunidades, antes das eleições, que não adotaria a política do “toma lá, dá cá”, o loteamento de cargos instituído por todos os presidentes, inclusive ele, após a redemocratização, em 1985. Promessa não cumprida diante da fome de poder do Centrão, liderado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, cujos membros não se sentem saciados. Estão sempre querendo mais. Sem ideologia, votam de acordo com seus interesses e não com os do País. Recebem altos salários, que são acrescidos de sinecuras, além das emendas parlamentares, verbas do Fundo Partidário e do orçamento secreto.  

Para garantir a governabilidade, Lula abriu as torneiras do Tesouro, distribuindo R$ 16 bi às vésperas de votação de projetos de grande interesse do Executivo. A previsão para este ano do orçamento secreto é de R$ 46 bi. Os afagos do presidente ao Centrão incluem cargos de relevância. Por que foram criados 37 ministérios? Lógico, para abrigar os “famintos”.  

Com a última “reforma” ministerial – a única sacrificada foi Ana Moser – , o governo aumentou de 9 para 11 os partidos sua base de apoio no Congresso. Lula criou mais um ministério, o de Micro e Pequenas Empresas, entregue a Márcio França, que se encontrava na pasta que cuida dos portos e aeroportos, transferida para o deputado Sílvio Costa Filho (Republicanos – PE). O Ministério do Esporte foi colocado nas mãos do deputado André Fufuca  (Progressistas – MA).  

No preenchimento de cargos públicos no Brasil, o especialista nem sempre é indicado para ocupar uma função dentro de sua área específica. O Fufuca, por exemplo, é diplomado em Medicina, mas desde jovem se inclinou para a política, uma vocação familiar. Não há registro de que o novo ministro seja um aficionado pelo esporte; que frequente o “Castelão”, vestindo a  camisa do Sampaio Correa, representante maranhense no Brasileirão da série “B”.  

Fica a pergunta no ar: “Por que Lula não demitiu, por justa causa, o ministro das Comunicações?”. Deputado pelo União, Juscelino Jr. é investigado pela Polícia Federal por fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Pesa sobre o ministro a acusação de ter destinado verbas do orçamento secreto para o município de Vitorino Freire (MA), onde sua irmã Luanna Rezende era prefeita até ser investigada pela PF. Juscelino responde também por ter usado dinheiro público para asfaltar a estrada que leva até sua fazenda, onde cria cavalos de raça.  

Sem dúvida, o Lula dessa vez chutou a bola contra suas próprias redes.  

 

 

LULA E SEU PARTIDO CONTINUAM COMETENDO OS MESMOS ERROS

Errar é humano, mas continuar cometendo os mesmos erros já é uma irracionalidade contumaz, e na política isso leva a dar musculatura ao inimigo, no caso a ala extremista que subiu ao poder justamente nessa onda dos tropeços de Lula e do PT no passado.

Só quem não vê o que está ocorrendo são os mais radicais do próprio partido, uma esquerda de extrema. Agora, em nome da tão defendida governabilidade e na ordem da manutenção do poder, o Governo de Lula se junta à ganância retrógrada do Centrão, para retaliar ministérios e criar outros para contemplar os pedidos do bando bandido salteadores da nação.

Foi nessa mesma picada e nesse mesmo método do “toma lá, dá cá” que levou a derrocada do PT e gerou uma avalanche de corrupção, essa mesma que agora está sendo negada por membros do Superior Tribunal Federal depois cinco ou seis anos. Tudo isso dá um nó em nossa cabeça, inclusive da esquerda mais racional e menos fanática.

Acho que tem um parafuso solto em minha cuca porque não consigo entender essa lógica maluca que já deu errada e causou um tremendo estrago em nossas vidas. Novamente, Lula e o PT se conluiem a gente da pior espécie, inclusive seguidores do bolsonarismo que tentaram dar um golpe de Estado.

Trocaram-se apenas os bois mais velhos pelos mais novos e mais perigosos. São mais exímios arrombadores e mais gulosos pela pastagem verde do outro lado da cerca. Como uma esquerda que se diz progressista indica um conservador para ministro do Supremo Tribunal Federal que vota contra a descriminalização da maconha?

Será que estou ficando gagá ou devo me recolher à minha loca como um mocó, ou virar um eremita da caverna como é minha intenção nesse Brasil louco? Virou um samba do crioulo doido, meu camarada! São nesses momentos que a gente fica a pensar quem é e para aonde vai. A coisa não é mesmo para entender. Tem que seguir o caminho, mesmo sendo torto e cheio de espinhos.

Mais atrevido, ousado, impetuoso e até teimoso sou eu que estou colocando minha cara a tapa ao falar tudo isso, sabendo que serei, mais uma vez, esconjurado e excomungado, que não sabe discernir bem o certo do errado e o que é direita e esquerda.

Como se tudo isso não bastasse para deixar minha cachola perturbada ao ponto de ser passível de ser submetido a uma análise psiquiátrica com transtornos mentais graves, vem agora o ministro do STF, Dias Tofilli, para dizer que todo processo da Lava-Jato foi uma armação e o maior erro jurídico da história do Brasil.

O mais contraditório e estúpido é que foi esse mesmo Supremo que há cinco ou seis anos acatou a condenação de Lula e as corrupções dentro da Petrobrás e de outras grandes empresas privadas, como da OAS e Odebrecht!

O próprio Lula veio a público para declarar que o voto particular de cada ministro não deve ser divulgado pela mídia, não deve ser do conhecimento público. Condena até as reuniões abertas. Loucura total, meu irmão! Que democracia é essa?

Todos se fizeram mudos e cegos. Aliás, a Justiça é simbolizada por uma deusa com os olhos vendados. Os acordos de leniência, delações e outros se tornaram inválidos, até quem confessou ter cometido crimes de subornos e propinas. Os valores restituídos dos roubos deverão, então, ser restituídos? Tudo foi feito na base da força do pau de arara, segundo o parecer do ministro.

Fala sério, querem mesmo me deixar pirado! Já disseram que o Brasil não é mesmo um país sério.  Nem sei mais qual direção sigo ou de que lado estou. Será que sou mesmo um camaleão ou outro bicho mitológico qualquer, como o Cérbero? Melhor ficar por aqui mesmo, senão posso até ser vítima de um enfarto com essa idade avançada! O inferno é aqui.

A POLÊMICA EM TORNO DA DATA DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA

Um grupo de artistas conquistenses está polemizando a questão da data da Conferência Municipal de Cultura ser realizada em dias da semana, no caso, de 11 a 12 do corrente mês, sob o argumento de que poderá ser esvaziada e que isso é intencional por parte do poder público e do Conselho Municipal de Cultura.

Não existe cabimento nessa contestação, embora diga que vivemos num regime democrático e é do direito fazer o “protesto”, desde que haja provas de que a data foi escolhida para que não haja a participação de todos interessados, inclusive da sociedade civil. Todo esse falatório nas redes sociais criou um clima de divisão na cultura, o que não é salutar porque desejamos que a Conferência dê bons resultados.

Um dos propósitos desse evento é extrair dele um Plano Municipal de Cultura que se torne lei a ser aprovada pela Câmara de Vereadores, visando estabelecer diretrizes de políticas públicas que sejam cumpridas pelo executivo, seja quem for o prefeito ou prefeita. Outro problema é que o questionamento veio de última hora quando tudo já está programado para o Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima. Dentro do regime democrático existe ainda a apelação judicial com uma liminar para que a Conferência seja em final de semana.

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO CONSELHO

Nesse sentido, o Conselho soltou uma nota de esclarecimento na tarde desta terça-feira que segue na íntegra:

“Quem tem medo de CONFERÊNCIA”? Trata-se de um cartaz postado por um grupo solicitando que seja transferida a data dos dias 11 e 12 de setembro (segunda e terça-feira) para um final de semana. Primeiro, responderíamos que muito pelo contrário. Almejamos que o Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima esteja lotado e o evento seja ao máximo participativo, para que a Conferência renda bons frutos e dela saia o Plano Municipal de Cultura, que se torne lei no sentido de que o poder executivo cumpra com suas obrigações e diretrizes da política cultural do município.

Segundo, respeitamos de forma democrática as opiniões adversas dos artistas conquistenses quanto a questão da data, mas seria impossível contentar a todos, especialmente no tocante ao tema em pauta. Por outro lado, a data apresentada e agendada pela Secretaria de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer-Sectel foi totalmente transparente e aprovada por maioria em reuniões ordinárias do Conselho Municipal de Cultura, realizadas em julho e agosto passados, inclusive o Regimento Interno da Conferência. O assunto foi discutido e acatado pela assembleia do colegiado.

Terceiro, em todo nosso mandato defendemos a não politização da cultura e sim o fazer política cultural e não o inverso. Com isso, não estamos de forma alguma julgando e afirmando que a defesa de mudança da data pelo grupo para um final de semana tenha viés político e pessoal. Como dissemos antes, todos têm o sagrado direito de divergir e contestar.

Dito isso, observamos que o documento protocolado junto à Sectel carece de maior autenticidade e que, pelo menos, fosse assinado por uma comissão responsável, mas não vamos polemizar essa questão. Outro abaixo-assinados argumenta que a conferência sendo realizada num final de semana proporcionaria uma maior participação dos artistas e da sociedade civil.

É um ponto de vista que pode ser relativizado porque muitos setores da nossa cultura, como músicos, do teatro, da dança, da cultura popular e outras linguagens têm maior parte de suas atividades justamente realizadas em final de semana, destacando shows cansativos de sexta a domingo, o que dificultaria uma ativa participação na Conferência. Analisamos as conferências realizadas e agendadas no território sudoeste e constatamos que, dos 24 municípios, somente quatro pequenos tiveram suas datas em final de semana. As maiores cidades, como Feira de Santana, Ilhéus e Itabuna optaram pelos dias da semana.

Por fim, caros artistas conquistenses, todo material, local e programação geral já estão prontos e confeccionados pela Sectel, tornando difícil desfazer de tudo isso para transferência de uma data para um final de semana. Contamos e esperamos, respeitosamente, a compreensão de todos, sem ressentimentos e animosidades para que realizemos uma Conferência onde só a cultura saia ganhando e floresça em nosso município.

 

 

 

O PIB E O MEIO AMBIENTE

Nos tempos passados ninguém imaginaria que haveria ciclones e tempestades com mais de 100 quilômetros por hora como vem ocorrendo no sul do país! Que o deserto de Nevada nos Estados Unidos iria virar lama! Que regiões da Europa atingiriam o calor de 50 graus! Que os tufões ficariam cada vez mais frequentes e arrasadores! Todos os dias a mídia anuncia catástrofes e tragédias em algumas partes do planeta, com centenas e milhares de mortes.

Alguns estudiosos preferem explicar que tudo isso está relacionado a fenômenos climáticos naturais e até renegam a tese do aumento da emissão de gases na atmosfera e a destruição avassaladora do meio ambiente pelo terráqueo, sem pena e compaixão. Há séculos que esse ritmo de depredação da natureza vem acontecendo e ela agora está dando sua resposta.

Nas reuniões climáticas, os chefes de Estado e seus staffs discutem, prometem e assinam documentos de que vão reduzir seus níveis de poluição, mas no meio aparece o tal do PIB-Produto Interno Bruto onde cada nação entra na corrida para produzir cada vez mais, o que significa mais consumo. Falam em desenvolvimento sustentável e até nessa venda de carbono para amenizar a situação, mas o estrago já foi feito.

Não sou doutor e nem especialista no assunto, mas não precisa ser nada disso para perceber que a destruição da terra e da humanidade que nela habita não tem mais retorno. Algumas medidas são apenas paliativas porque, enquanto se retira, por exemplo, uma tonelada de lixo do ambiente numa hora, outras milhões de toneladas de sujeiras são jogadas em nosso planeta. A conta nunca bate.

Só para ficarmos aqui no Brasil, perdemos a conta das catástrofes provocadas pelas empresas comerciais e industriais, principalmente mineradoras e químicas, como a da Barragem de Mariana, a de Brumadinho (Minas Gerais), a da Braskem, em Maceió (Alagoas), com o afundamento do solo da capital e tantas outras. São centenas e milhares de vítimas e sempre aparecem outras tragédias.

É o famoso embate entre o PIB, o consumismo exagerado e o meio ambiente, sem falar no instinto primitivista do ser humano de se autodestruir por causa da luxúria, da ganância, do individualismo e falta de educação. Não adianta enganar a natureza e já chegamos a um ponto onde a maior parte degredada não tem mais recuperação.

Como exemplo mais próximo de nós, cito aqui o caso da Serra do Periperi em Vitória da Conquista que durante anos sofreu com o seu desmatamento, retirada de pedras, cascalhos e areia. Nas épocas de fortes chuvas, a Serra devolve os detritos e entulhos para o centro, bairros das encostas, ruas e avenidas.

I FÓRUM DO AUDIOVISUAL DOS INTERIORES DA BAHIA EM VITÓRIA DA CONQUISTA

Com uma vasta programação, inclusive com uma carta dirigida à Secretaria de Cultura, Turismo, Esportes e Lazer-Sectel, solicitando o uso de recursos da Lei Paulo Gustavo para reforma e reabertura do Cine Madrigal – lembrando que o equipamento está sob a gestão da Secretaria de Educação – será realizado até hoje (1/9) o I Fórum Audiovisual dos Interiores da Bahia, em Vitória da Conquista, no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima.

O evento teve início no dia 30 de agosto e, no primeiro dia na parte da manhã, os visitantes fizeram um tour pela cidade quando conheceram a Casa Glauber Rocha e o antigo Cine Madrigal, na rua Ernesto Dantas. Na parte da tarde os trabalhos foram abertos pela Fundação Cultural do Estado da Bahia.

A primeira mesa discutiu Representações Audiovisuais na Bahia – Articulações e Associativismo. Outros temas debatidos foram Circuitos, Espaços e Eventos de Difusão Independente, Cinema no Interior-Economia e Territorialização das Políticas Públicas do Audiovisual.

No segundo dia (31/08) aconteceram várias discussões em torno dos assuntos, tais como Formação e Inovação-Diálogo entre Escolas de Cinema do Interior da Bahia, Preservação e Memória do Audiovisual Baiano, Coletivos e Movimentos Culturais dos Territórios Baianos de Identidade e Modelos Produtivos –Projetos de Pólos e Empresas Públicas de Cinema na Bahia.

Os artistas vão encaminhar um documento das diversas entidades do interior para a Agência Nacional do Cinema, bem como elaborar, no final dos trabalhos, uma carta do I Fórum dos Interiores da Bahia. O evento teve a realização da Associação do Audiovisual do Sudoeste Baiano- SASB e apoio institucional do Governo do Estado da Bahia, Prefeitura de Vitória da Conquista, Fundação Cultural, Proex- Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e do Centro de Cultura.

RISCO DE PERDER UM SITE CULTURAL?

Quando digo que nossa cultura anda cambaleando ou trôpega das pernas, dizem que sou exagerado e alarmista.  Confesso que fiquei chocado com uma mensagem encaminhada e postada pelo nosso companheiro de colegiado Armênio Santos em nosso grupo do Conselho Municipal de Cultura de Vitória da Conquista.

Na verdade, a mensagem é como um apelo de socorro e diz, “caros amigos, estamos sob risco de perder um importante site de consulta cultural absolutamente grátis, por pura falta de uso”. De primeira, até imaginei que se tratava de mais uma fake news, mas não é nada disso. É mais uma prova cabal do efeito pernicioso das redes sociais de fofocas que destilam ódio e intolerância.

Prosseguindo, a mensagem pede que, se acharem interessante, reencaminhem o material a quantos puderem, por favor. “A população (que população?) precisa saber da existência de tão importante instrumento de promoção de cultura.

Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem, um lugar onde podemos, gratuitamente, ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci; escutar músicas em MP3 de alta qualidade; ler poesia de Fernando Pessoa; obras de Machado de Assis ou a Divina Comédia; ter acesso às melhores histórias infantis e vídeos da TV Escola”.

Esse lugar, meus amigos e camaradas, existe! Trata-se do Ministério da Educação que disponibiliza tudo isso, bastando acessar o site www. dominiopublico. gov.br Só de literatura portuguesa são 732 obras. O alerta é de que estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar ou deletar o projeto por desuso, já que o número de usuários é muito pequeno.

“Vamos tentar reverter essa situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da nossa cultura e do gosto pela leitura”. É meu amigo, Armênio, sem querer ser espírito de porco e negativista, está difícil reverter essa situação, tão triste e melancólica.

A começar pelos nossos jovens da atualidade, poucos hoje têm interesse pela cultura e, o nosso ensino, que há anos vem se arrastando como deficitário, tem grande culpa nisso. Quando leio esse tipo de coisa vem à minha cabeça os anos 60 e 70 que, mesmo em plena ditadura, a leitura e a pesquisa (não existia internet) eram práticas corriqueiras na vida. Cada um tinha seu escritor ou autor predileto.

A nossa humanidade está em decadência e as pessoas acham que o saber e o conhecimento não têm mais valor. O que conta é só fazer um curso técnico de especialização para ganhar dinheiro no mercado. É essa a nua e crua realidade. Temos hoje um povo sem história e memória, principalmente no Brasil, que copia e imita tudo aquilo que vem do mundo ocidental capitalista.

ESCRITORES SE REÚNEM PARA DISCUTIR CONSELHO E ASSOCIAÇÃO

A nossa cultura brasileira tem uma longa história de altas e baixas, de grandes criações reveladoras de nomes e de escassas produções de relevância. Desde a República, no início do século XX até a década de 20 (Semana de Arte Moderna), foi a época pródiga e de ouro nas artes de um modo geral.

Depois veio a ditadura de Vargas e se proibiu pensar porque era perigoso para o poder vigente. Dos anos 50 até os 60 experimentamos uma etapa de efervescência das linguagens artísticas e logo depois outro regime ditatorial de obscurantismo, trevas e censuras. Tudo era subversivo e comunismo, mas, mesmo assim, tivemos a ousadia de criar e enfrentar os generais, com centenas de prisões, torturas, mortes e desaparecidos.

Veio a redemocratização a partir dos anos 90 e, de lá para cá, por incrível que pareça, a nossa cultura foi se definhando em termos de conteúdo e piorou no último governo do capitão-presidente que cortou até o Ministério da Cultura da lista. A evolução tecnológica da internet e a invenção das redes sociais no celular também influenciaram negativamente. Agora estamos vendo uma luz no final do túnel.

Todo esse bolodoro e “nariz de cera” é somente para dizer que a arte literária também está inserida nesse contexto e Vitória da Conquista não fica de fora desses percalços e ascensões. Quanto a nossa aldeia, no quesito da literatura, como há anos, estou vendo um grupo de escritores juntando forças para se organizar, mostrar seus trabalhos e obras e sair desse individualismo, uma característica local que o nosso poeta Paulo Henrique chama sempre a atenção.

Por ideia do nosso escritor e professor Nélio, que está lá fisicamente no interior de São Paulo (São Carlos), mas espiritualmente aqui conosco, formamos um grupo no ZAP onde trocamos ideias e apresentamos nossas produções. Criou-se o Foro Literário Sertão da Ressaca e já realizamos duas reuniões virtuais nas quais debatemos diversos assuntos, como a de segunda-feira (dia 28/08) onde se discutiu um nome para ocupar uma cadeira no próximo Conselho Municipal de Cultura e a possível formação de uma Associação de Escritores Conquistenses-AECO (sigla sugestão).

Também foi sugerido a montagem de um mosaico com as pessoas para ser divulgado no Foro Literário e já foi publicado com o título: “Quem são e o que querem as escritoras e escritores conquistenses”? Falamos ainda de um nome para o grupo recém constituído que identifique com nossa terra. Está em andamento a publicação de uma coletânea de escritores locais.

Estou vendo tudo isso como muito positivo e renovador de esperanças para a nossa literatura depois de 32 anos morando em Conquista como jornalista e escritor. Temos muitos talentos adormecidos por falta de oportunidades que precisam ser revelados e apoiados.

Não adianta ficar aqui só pensando na ação do poder público porque este tem destina poucas reservas no orçamento para a nossa cultura, sem falar na área privada que mais visa o lucro. Infelizmente, não temos mais mecenas como antigamente. Precisamos, sim, mostrar a nossa cara e dizer que existimos e olhem para nós.

Creio que mais gente (seja bem-vindo professor Dirley Bonfim) deve se juntar a nós nessa luta para fortalecer a cultura de Conquista e, especialmente, a cena literária, uma das linguagens mais esquecidas (a chamada prima pobre) nos últimos tempos, embora esteja sendo encorajada a partir das feiras literárias nos municípios.

Habemos um coletivo que está se movimentando e quer ter voz e deixar seu legado para a sociedade como personagem viva da nossa cultura, uma das linguagens mais importante para as outras. As ideias estão brotando e, na reunião de ontem, decidimos por apresentar um nome para o Conselho de Cultura e já marcamos uma outra reunião presencial para o próximo dia 10 de setembro, véspera da Conferência Municipal de Cultura entre os dias 11 e 12, no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima.

Quanto a Associação está sendo maturada aos poucos, apesar de alguns pontos de divergência se ela deve ou não existir, mas considero fundamental para unir mais o grupo e servir de elo de ajuda na produção, divulgação e distribuição das obras. Diz o ditado popular que uma andorinha só não faz verão. A proposta está levantada para um consenso ou não da fundação da entidade.

No encontro de ontem foram cerca de três horas de discussões (acho cansativo e demorado), mas foram produtivas e cada um externou sua opinião democraticamente. Nela estiveram presentes Nélio Silva, Afonso Silvestre, Juliana Brito, Leon Lacerda, Chirlis Oliveira, Fernanda Silva de Moraes, Luís Altério, Lídia Cunha, Paulo Henrique Medrado e Jeremias Macário.

Outros estão chegando para se juntar à nossa turma de “rebeldes” que têm a ousadia de colocar a cara a tapa para serem lidos e escutados. Vitória da Conquista tem um celeiro valioso deles que precisam ser conhecidos. Não vamos ficar somente no Conselho e na Associação. Temos outras proposições para revolucionar as artes e logo vão ser anunciadas.

FOLCLORE BRASILEIRO DOMINOU AS DISCUSSÕES DO SARAU A ESTRADA

Como em todos os outros, o nosso Sarau a Estrada, que está completando treze anos de atividades, teve a honra de receber gente nova que conheceu nosso Espaço Cultural, na rua G, 296, Bairro Jardim Guanabara ou Filipinas como alguns denominam. Dessa vez foram escritores conquistenses que deram suas contribuições com suas histórias de vida e declamações de poemas.

Dentro do nosso formato estabelecemos um tema para os debates como abertura dos trabalhos. Desta vez, o “Folclore Brasileiro” dominou as discussões do evento, realizado na noite do último sábado (dia 26/08). Na ocasião, os componentes do Sarau comemoraram o aniversário de Vandilza Silva Gonçalves, a anfitriã da casa com direito a bolo, salgadinhos e refrigerantes.

Pelo seu tempo de existência e história, foi proposto a realização de um documentário sobre o Sarau a Estrada, aceita por todos devido a sua importância ao longo desses anos em Vitória da Conquista. O documentário será uma peça de registro da história do Sarau, com depoimentos de seus participantes e fundadores.

O professor Itamar Aguiar foi o palestrante do assunto quando fez uma explanação geral sobre o folclore brasileiro, suas origens, história, sua importância cultural e seus encantamentos, com citações dos escritores Câmara Cascudo e Afrânio Peixoto, principalmente.

Os personagens com suas respectivas representações estão no imaginário de cada povo e fazem parte dos nossos sentimentos e até do nosso sentido existencial como nação. Na verdade, como assinalou o professor, o folclore surgiu da inteligência popular e se disseminou no intelecto das pessoas.

Ao final da palestra houve várias pontuações, como a observação de que muita coisa folclórica foi incorporada à história da independência da Bahia no Brasil e que é preciso separar o que foi real do que foi criado como ficção pela oralidade popular. Muitos pontos e passagens, inclusive, são hoje questionados por historiadores.

Outro ponto discutido foi a influência de outras culturas estrangeiras no nosso imaginário nacional, como a cultuação e celebração dos super-heróis norte-americanos, como o super-homem, mulher aranha, homem aranha, batman, dentre outros, que são substituídos nas escolas e festas pelos nossos personagens brasileiros. Essa é uma grande falha do nosso ensino que termina refletindo em nossos jovens que hoje estão bem mais voltados para os avanços tecnológicos da internet e das redes sociais.

Logo após os debates houve rodas de causos, declamação de poemas e cantorias de Manu Di Souza, nosso amigo Baducha, Marta Moreno, Dorinho Chaves e outros artistas músicos que nos brindaram com várias canções autorais e da MPB. Rolou também o bate papo informal sobre diversos assuntos acompanhados do vinho, de umas geladas e tira-gostos, que ninguém é de ferro.

Estiveram ainda presentes Juliana Brito e seu esposo Josué B. Santana (nossos visitantes pela primeira vez), escritora Chirlis Santos, do escritor Leon Lacerda, Aragão, Edna Brito e sua filha Geovana, Cleide e sua filha Maria Luiza, Regina Chaves, Aurélio, Karine Almeida, Consa, Francisco, do escritor e poeta Luís Altério com sua esposa professora Lídia, do influenciador Igor, José Carlos D´Almeida, além dos anfitriões Jeremias Macário e Vandilza Gonçalves que a todos receberam com toda dedicação de boas-vindas.

Só podemos dizer que foi mais uma noite cultural memorável onde houve a troca de ideias, saber e conhecimento onde cada um ensina alguma coisa e também sai aprendendo. Nem é preciso citar, como sempre ocorre, que o evento varou a madrugada e serviu para fortalecer mais ainda nosso grupo e nossos laços de amizade.

O PASSADO NÃO PASSA

Hoje acordei triste e calado, como na canção do nosso grande poeta baiano Raul Seixas. “Por que sou tão calado”? Talvez tenha sido um sonho de pesadelo ou a velhice que impiedosa bate em nossa porta para anunciar que está chegando ao fim da jornada.

Pode ser poético ou filosófico pensar nisso. Os sentimentos afloram e é difícil se livrar deles. Fazem parte da vida e da morte. Tem as criaturas caladas e aquelas que procuram disfarçar e afugentar seus fantasmas com sorrisos em seus rostos. Cada um tem suas razões de ser e não adianta julgar e tentar compreender os motivos.

O texto começa com uma cara de morbidez, tipo trapo farrapo, mas não levo jeito para esconder a fluidez do sentido. O velho Cícero, com toda sua sabedoria popular e acadêmica, quando quer sepultar todo seu passado, filosofa que o passado é passado que não deve ser remexido do seu lugar, mas ele também tem consciência de que o passado nunca passa.

Não se pode livrar dessa amarra e até diria que o passado é onde o tempo para, para contrariar Cazuza quando canta que o tempo não para. Você já parrou para matutar sobre isso? As coisas que você já fez, o que deixou de não realizar por covardia ou falta de coragem para enfrentar os desafios, o grande amor da sua mocidade que perdeu, os erros que cometeu e que não mais os repetiria e o cavalo que passou selado e você não aproveitou, tudo está lá em seu baú empoeirado.

Por mais que se esforce, você nunca vai enterrar o passado. Ele, em certos momentos, vem à tona. Eu me lembro de muitas coisas desde criança, boas e ruins, que marcaram minha vida. Meu pai que me deu uma surra! Não dá para passar uma borracha e simplesmente dizer acabou, mesmo com anos e anos de análise psiquiátrica. Não acredito em divã. Dá para “superar” uns e outros não.

O passado não passa, meu velho amigo Cícero. Na vida, a gente magoa muitas pessoas e também é magoado. São perdões que não foram perdoados. Dizem que o que aqui se faz, aqui se paga. Esses barris que se afundaram na areia movediça da vida, eles emergem e voltam a boiar na superfície, quando menos se espera.

Tem dia bom e dia de cão onde quase nada dá certo. O espírito nem sempre está preparado, sintonizado e afiado ao ponto de acertar em todos os alvos. Somos imperfeitos. Existem as fases e as crises existenciais, de sentido e não sentido da vida. Não precisa ser cristão ou não, ateu ou acreditar em Deus. Tudo vai ficando no passado que nunca deixa de passar.

Um filósofo pensador, de muitos anos de lutas e embates, de teorias e práticas, uma vez me disse que só existem o passado e o futuro, e que o presente não passa de uma mera ilusão. Você nunca toma banho duas vezes no mesmo rio corrente. Tudo que aqui escrevi já se tornou passado. Quando você finaliza um texto, um poema, uma música ou um livro, imediatamente tornam-se passados.

Os segundos, os minutos, as horas, o dia, o mês e o ano giram na roda do tempo e viram passado, quando você acha que ainda está no presente. O sol nasce e vai construindo o seu passado. Ele passa a bola para a noite fazer a virada do amanhã. O ontem já é um fantasma do passado que vai sempre nos atormentar ou nos encher de felicidade.





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