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:: 3/mar/2022 . 23:19

MATAGAIS EM TERRENOS VAZIOS

Cobras, ratos, escorpiões, mosquitos da dengue, muriçocas e todos tipos de insetos podem ser encontrados nos matagais dos terrenos vazios espalhados pelos bairros de Vitória da Conquista, e a Prefeitura Municipal não toma nenhuma providência para obrigar os donos desses lotes abandonados a cercá-los e limpá-los. Está na lei, através de sanções, mas o poder público nada faz. Comentei sobre esse assunto em várias oportunidades, e tudo continua no mesmo. Isso é uma vergonha para uma cidade onde existem uns bairristas que a chamam de “suíça baiana”. Depois das chuvas, a situação só fez piorar. Não é somente o matagal. Esses terrenos vazios se transformaram em verdadeiros depósitos de doenças e animais peçonhentos. Como se não bastasse o IPTU, a Câmara de Vereadores aprovou a taxa de lixo, mas silencia diante desse quadro de horror e ameaças para quem mora ao lado e nas proximidades desses matagais. Além de lixo, entulhos e insetos perigosos, esses locais servem de coito para bandidos praticarem seus assaltos, inclusive de dia. Durante à noite, ninguém se atreve passar ao lado de um matagal desse. Cadê o Código de Postura? Cadê o Plano Diretor Urbano? O gato comeu a língua deles. Paga-se muito, e não se recebe quase nada do governante. Esse é um dos matagais que pode ser visto na Rua “G”, ao lado do número 296, bairro Filipinas, ou Jardim Guanabara, saído das lentes do jornalista Jeremias Macário.

SALVABOA

Nova versão, de autoria de Jeremias Macário

SalvaBoa, navegar de saveiro!

Conhecer um Terreiro;

Velha e antiga Lisboa,

Onde nasceu o fado;

Misturar Amado com Pessoa;

Em Belém, com muita fé,

Mirrar a Torre, comer pastel,

Ou passear pelo Sodré.

 

Da Piedade, São Bento/Pelourinho;

Chile, Praça de Thomé,

Na Salvaboa, em todos cantos,

Olhando cada pedacinho;

O mar de Todos os Santos;

Soledade a Liberdade,

Pode-se ir a pé, numa boa,

Vendo Lacerda/Catedral da Sé.

 

Do Contorno da Gamboa,

Lembro da minha Lisboa,

Dos azulejos no casario;

De Nazaré, como quiser,

Ou do Canela a Paralela,

Corre-se noite e dia,

Pra preencher o vazio,

Desse PIB que diluiu.

 

De Ondina-Amaralina, coroa,

Passe uma “Tarde em Itapuã”,

Do poetinha, o seu fã,

No céu azul da Salvaboa.

 

De lá, vá ao Abaeté;

O avião rasga o vento;

Esqueça o senhor tempo;

Ouça o samba e o axé,

Ou o relincho do jumento;

Siga até o aeroporto,

Pelo túnel do bambuzal,

E leia notícias do jornal.

 





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