outubro 2017
D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031  

:: 26/out/2017 . 23:00

BAHIA SEGUE NO RUMO PARA SER O MAIOR PRODUTOR EM EÓLICA

Dentro de mais um ou dois anos, com um volume de 187 projetos contratados em execução nos leilões e 240 incluindo os do mercado livre (contratos privados), a Bahia passará de segundo para o primeiro lugar na produção de energia eólica entre todos os estados da Federação.

Hoje, o maior produtor nacional ainda é o Rio Grande do Norte, e o Rio Grande do Sul é o terceiro colocado. A eólica já representa 10% de toda produção brasileira de energia, incluindo a hidrelétrica, nuclear, termoelétrica e outras fontes. Apesar de todo avanço na produção de energia alternativa limpa, o Brasil ainda é um país atrasado em relação a outras nações europeias, como a Alemanha, por exemplo.

Em produção, a Bahia conta com 74 projetos em operação (líder em contratados com 187), contra 127 do Rio Grande do Norte em produção, mas nosso estado tem 80 empreendimentos em construção e mais 86 previstos para os próximos anos em 23 municípios. Com sete grandes empreendimentos, a Bahia possui o primeiro polo nacional na fabricação de componentes (aerogeradores, pás), sendo que o maior deles está localizado no município de Jacobina.

Os primeiros parques foram instalados aqui no sudoeste nos municípios de Caetité, Guanambi e Igaporã. Hoje, várias unidades estão espalhadas entre as regiões de Irecê, Morro do Chapéu, Miguel Calmon, Santo Sé, Casa Nova, Brumado, entre outros.

Em energia solar, o nosso Estado é o líder em projetos com sete em operação (o maior em Bom Jesus da Lapa), 71 em construção, sendo que 16 serão finalizados em 2018.

Em se tratando de Brasil, as mazelas no âmbito público, advindas das falcatruas e corrupções, não poderiam deixar de existir, e o setor hidrelétrico está cheio delas, como nas usinas de Jirau e Santo Antônio, em Porto Velho.

Lá no Norte, no Rio Madeira, depois de aditivos e roubos nas obras que duraram quase 10 anos e foram gastos 40 bilhões de reais, somente agora detectaram uma falha técnica que irá comprometer a distribuição de energia para o sul e sudeste do país.

O problema é com o “eletrodo de terra”, barras de aço que foram enterradas, justamente numa mesa de granito, e isso pode provocar queima de subestações e desligamento de rede. O aterramento serve para manter o equilíbrio na transmissão.

Somente agora, por incompetência ou safadeza mesmo, descobriram o erro técnico e estão procurando outra área para o “eletrodo de terra”, só que é difícil encontrar e irá custar mais 60 milhões de reais aos cofres públicos do povo que arca com as ladroagens. Estão aí embutidos os custos da energia no país pagos pelos consumidores subservientes que já calejaram com a servidão.

 





WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia