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:: 11/nov/2014 . 22:52

CÂMARA HOMENAGEIA PROFESSOR

 

HOMENAGEM 013 - Cópia

Ontem (dia 11/11), em noite de casa cheia, com a presença de estudantes, professores, jornalistas, personalidades políticas e representantes de diversos segmentos da sociedade, a Câmara Municipal de Vitória da Conquista prestou uma homenagem ao professor e cientista geofísico, Ubirajara Brito, filho do município de Tremedal, que chegou a ser ministro da Ciência e Tecnologia no Governo Sarney.

HOMENAGEM 016 - Cópia

Logo após a abertura dos trabalhos pelo presidente da Câmara, Fernando Jacaré, foi apresentado aos presentes um vídeo que contou sobre todas as etapas da vida do professor Ubirajara, mais conhecido como Bira, desde menino em Tremedal, como estudante no Colégio Padre Palmeira, em Conquista, no Colégio Central, em Salvador, na Universidade Federal da Bahia até sua militância política de enfrentamento da ditadura civil-militar, culminando com sua ida para Paris onde lecionou na Sorbone.

Desde cedo, o menino Ubirajara, alfabetizado aos quatro anos, foi um entusiasta dos grandes clássicos da literatura brasileira e universal e logo depois um estudioso da ciência. O estudante e professor fez carreira se notabilizando pelos seus trabalhos acadêmicos, sem deixar de lado a militância política. Logo após o golpe militar de 1964 chegou a ser preso pelo regime em Juiz de Fora (Minas Gerais). Sua trajetória durante este período é contada no livro “Uma Conquista Cassada- Cerco e Fuzil na Cidade do Frio”, do jornalista e escritor Jeremias Macário.

A Câmara de Vereadores prestou uma justa homenagem ao professor Ubirajara pela sua atuação de destaque em prol do desenvolvimento do país e da região sudoeste, sempre com suas posições firmes em defesa das causas sociais e de uma educação de qualidade.

HOMENAGEM 018 - Cópia

 

ITAMAR INDICA E COMENTA ARTIGO DE ORLANDO SENNA

O dramaturgo Chico de Assis, em 08/11/2014

Depois de anos sem nos ver, encontrei Chico de Assis esta semana, em Brasília, contente por estar sendo homenageado com a Ordem do Mérito Cultural e cheio de projetos. O paulistano Chico de Assis, 80 anos bem vividos, é um dos maiores dramaturgos brasileiros no sentido mais moderno, contemporâneo, deste ofício. Ainda adolescente foi trabalhar na nascente TV Tupi e começou sua aventura artística pilotando uma câmera. Esteve quase dez anos metido nos estúdios de televisão.

Em seguida embicou pelo teatro. Foi na porta certa: o Teatro de Arena de São Paulo, com Augusto Boal, José Renato, Oduvaldo Vianna Filho (o Vianinha), Gianfrancesco Guarnieri e toda aquela gente que balançou o coreto cênico brasileiro nos anos 1950 e 60. Chico dirigiu, atuou e escreveu na roda viva desse movimento (é autor de mais de 20 peças). No alvorecer da década 1960 foi um dos fundadores do Centro Popular de Cultura da UNE, que se espalhou por São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, pluralizado. Os Centros Populares de Cultura, os CPCs, trabalhavam a aliança de estudantes, camponeses e operários na criação e produção de obras artísticas.

Chico de Assis seguiu nesse caminho de descobertas estéticas através das junções sociais, do entendimento humanista da função social da arte. Não sem razão um de seus trabalhos recentes é um programa intitulado Interações Estéticas. Mas não vim aqui para contar a vida de meu amigo com nome de santo, quem não souber dela pode recorrer aos livros e à internet. Quero falar sobre o que falamos em nosso encontro em Brasília e voltar ao conceito atual de dramaturgo. O significado histórico (a palavra vem do grego) é o de escritor de dramas, de peças teatrais. Mas a evolução narrativa do teatro através dos tempos elasteceu esse significado para o artista que compõe ou harmoniza as várias interfaces do fazer dramático — a palavra, a expressão corporal, a luz, o som, o movimento rítmico de pessoas e objetos em um espaço.

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