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:: 30/set/2014 . 22:57

TERROR E MENTIRAS

Alguém já disse que na guerra a primeira vítima é a verdade. Poderia ter acrescentado que o mesmo ocorre nas eleições brasileiras onde predominam o terror e as mentiras. Boa parte da população, pobre e de baixo nível de instrução, está garroteada pelo Bolsa Família, pelas cotas, pelas casas populares, pelos cargos e temem perder os benefícios sociais diante de boatos de que se votar contra o governo vão perder tudo.

Depois de morto rasgaram suas vestes e dividiram entre si. Assim está sendo feito com a Petrobrás. Quanto a privatização da estatal, a maioria inculta nem sabe muito bem o que é isso. Para o povo necessitado, tanto faz. O que importa mesmo é ter um pouco de comida na mesa.

Há 20 ou 30 anos os escândalos de corrupção derrotavam qualquer candidato por mais aprovação que tivesse dos eleitores. De tão comum que se tornaram os fatos, hoje eles não abalam mais as campanhas. Se a pobreza, infelizmente, se contenta com pouca coisa, do outro lado o analfabetismo e a indiferença são tão agudos que pouca gente entende os noticiários e as denúncias da mídia.

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ITAMAR INDICA E COMENTA ARTIGO DE ORLANDO SENNA

Faltam poucos dias para as eleições presidenciais do Brasil e não creio que, até lá, apareçam novidades importantes sobre a questão audiovisual, seja nas manifestações do setor, seja nos programas de governo das principais candidatas, Dilma e Marina. Os artistas, trabalhadores e empresários do ramo fizeram sugestões e reivindicações, as mais recentes no Festival de Brasília (o documento “Por uma primavera do audiovisual brasileiro”, com divulgação na internet). As candidatas não fizeram mudanças no que já estava dito em seus planos de governo, também bastante divulgados e resenhados neste blog, onde dediquei dois artigos sobre o assunto.

A minha opinião é que o próximo governo deve fortalecer ainda mais a Ancine-Agência Nacional de Cinema e sua política de expansão da atividade e, ao mesmo tempo, debelar a crise de crescimento da instituição, promovendo ajustes preventivos e cirúrgicos principalmente no que se refere à burocracia; que a prioridade da agência seja a veiculação do conteúdo brasileiro em todas as mídias; que a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura volte a ter importância estratégica e política, com foco na cultura audiovisual e exercendo complementaridade com a Ancine, com foco no mercado; que o novo governo tenha a plena compreensão da importância medular do audiovisual na economia e nas soberanias nacionais no século que vivemos e a inteligência de promover um marco regulatório da atividade, abrangente, contemporâneo e democrático.

E que a aposta maior seja no poder de criação, invenção e coragem de nossos artistas. Disto tive mais uma prova contundente nos últimos dias, participando do 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A curadoria do festival decidiu selecionar para a premiação oficial apenas filmes representativos da mais recente onda artística nacional, uma geração com novas propostas quando ainda estamos saboreando a onda anterior, o impactante cinema de Cláudio Assis, Karim Ainoux, Sérgio Machado, Marcelo Gomes, Lírio Ferreira, Paulo Caldas, Cléber Mendonça Filho, Hilton Lacerda, Cao Guimarães, José Padilha e outros brilhantes cineastas.

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