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:: 16/set/2014 . 23:49

JORNALISTA LANÇA LIVRO EM CAETITÉ

Jornalista Jeremias Macário lança obra única sobre ações da ditadura no interior da Bahia

Na última sexta-feira (12/9) o autor Jeremias Macário lançou em Caetité, com apoio da INB- Indústrias Nucleares do Brasil e Academia Caetiteense de Letras,  o livro “Uma Conquista Cassada”. O evento aconteceu na Câmara de Vereadores.

LIVRO CAETITÉ - Cópia

Morando em Vitória da Conquista há mais de vinte anos, para onde se mudara como chefe da Sucursal do jornal A Tarde, Jeremias Macário realizou por sete anos uma detalhada pesquisa sobre a ditadura militar no interior baiano e que veio a culminar com o lançamento da obra “Uma Conquista Cassada: cerco e fuzil na cidade do frio”.

Foram entrevistadas mais de trinta pessoas, que viveram ou testemunharam aquele período, somadas à pesquisa em vários jornais da época, atas da Câmara de Vereadores e registros do período em que Pedral Sampaio foi prefeito de Vitória da Conquista. O lançamento coincidiu com o aniversário de 89 anos do político, cassado pela ditadura militar, que veio a falecer no dia 16 do mesmo mês. Por sinal, foi o último livro que o ex-prefeito leu no leito do hospital Samur.

O lançamento em Caetité foi resultado da parceria entre o Poder Público Municipal, através da Secretaria de Cultura, da Academia Caetiteense de Letras e das Indústrias Nucleares Brasileiras.

Falando pela Academia, o presidente Luiz Benevides ressaltou a importância memorial realizada pelo jornalista. Presente no evento, a caetiteense Renata Santos afirmou que é “bacana estar na minha cidade, e ter Jeremias – uma referência em seus tempos de faculdade – trazendo esta contribuição para a história”. O acadêmico Romilton Ferreira enfatizou que a ditadura militar precisa de um registro mais amplo, relembrando a importância da luta do pastor Jaime Wright e os caetiteenses que foram presos e torturados.

Jeremias agradeceu a oportunidade de vir a Caetité e reforçou que o livro será vendido na Banca de Pêga ao valor promocional de R$ 35,00. Na oportunidade, o autor concedeu entrevista aos locutores das rádios locais presentes.

 

SECA CASTIGA O SÃO FRANCISCO E O SERTÃO

“Nunca se viu o Velho Chico tão raso nessa época do ano” – relata o jornalista João Martins em sua revista Integração, com fotos desoladoras captadas da lente de sua máquina. Numa ampla reportagem de capa, ele atesta que o rio está cada vez mais assoreado e sendo soterrado aos poucos, para não dizer morrendo em diversos pontos dos seus 2.863 quilômetros de extensão.

DOC DO SÃO FRANCISCO

O morador da cidade de Malhada, Valdomiro Batista de Jesus, 57 anos, coloca a maior culpa, além da forte estiagem, nos governantes com a construção de represas. “Os afluentes não têm mais água para jogar no rio”. João Martins afirmou que no trecho que separa as cidades de Malhada e Carinhanha, o curso d´água está praticamente interrompido, impedindo a navegação, inclusive de embarcações pequenas.

Na margem esquerda onde fica Carinhanha, o cais é um grande abismo sem qualquer serventia comercial, narra o jornalista, acrescentando que as águas estão tão rasas que se pode atravessar a pé em vários trechos. Os próprios moradores confirmam que nunca viram este quadro, temendo que a situação vá piorar porque a seca só está começando.

A Codevasf  (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco) informa que contratou serviços de batimetria (quantificação do material a ser dragado) e monitoramento ambiental visando os trabalhos de dragagem do trecho da hidrovia entre os municípios de Ibotirama e Pilão Arcado. A batimetria vai definir o volume de areia ou cascalho a ser retirado do fundo do rio, de modo a permitir a navegação.

EÓLICA E SECA 013 - Cópia

Se o Rio São Francisco está morrendo devido à ação do homem e da natureza, o interior do seu sertão está cinzento com mostras visíveis de desertificação em vários locais da região sudoeste, principalmente nas cidades de Anagé, Brumado, Caetité e Guanambi. Muita parte das lavouras foi perdida e os rebanhos começam a sentir a escassez de água. A maioria dos municípios já decretou estado de emergência.

EÓLICA E SECA 014 - Cópia

O MOTOQUEIRO E O PNEU

EÓLICA E SECA 019 - Cópia

Na BA-262, entre Aracatu e Anagé, motoqueiro transporta o carona agarrado a um pneu, sem equipamentos de segurança. Nas estradas da região, conforme nosso flagrante, a maioria dos motoqueiros roda sem habilitação e documentação das motos. Eles fazem manobras e ultrapassagens perigosas, sem contar que sempre saem, inesperadamente, dos cruzamentos. Foto Jeremias Macário

ITAMAR COMENTA E INDICA ARTIGO DE ORLANDO SENNA

MARINA 

No momento em que escrevo essas linhas, madrugada de 15 de agosto, a televisão está reprisando as distintas opiniões de políticos e jornalistas, que foram ao ar durante todo o dia de ontem, sobre a possível postulação de Marina Silva à presidência da República do Brasil, herdando a candidatura de Eduardo Campos, onde estava como vice. A comoção pela morte do jovem, culto, bonito, progressista e indiscutivelmente promissor político pernambucano atingiu em cheio a alma brasileira e abalou a política do País, desestabilizando a campanha eleitoral, apesar de contar hoje com apenas 10% da preferência dos eleitores. O candidato Eduardo Campos estava desenhando com nitidez uma terceira posição com possibilidade de romper o compasso binário da política brasileira nos últimos vinte anos, o dualismo Partido dos Trabalhadores/Partido da Social Democracia Brasileira, PT e PSDB. Possivelmente não venceria as eleições, mas estabeleceria uma triangulação, uma situação mais democrática.

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