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:: ‘Notícias’

PARA ISRAEL, A MELHOR DEFESA É O ATAQUE

Carlos González – jornalista

A estrela de David caiu sobre a cabeça de Lula. Mais uma vez, o presidente se manifesta como um mandatário que analisa friamente o clima de medo e o caos humanitário no Oriente Médio. Dessa vez, Luiz Inácio mexeu com os brios do primeiro-ministro de Israel, o todo poderoso Benjamin Netaniahu, cujo sonho expansionista ninguém neste mundo consegue impedir.

Na contramão de outras entidades representativas da comunidade judaica no Brasil, o grupo “Vozes Judaicas por Libertação”, com sede em São Paulo, escreveu que “Lula externou o que há no imaginário de muitos de nós”.

Para bolsonaristas e evangélicos, a palavra do presidente a respeito do massacre de palestinos no Oriente Médio foi o combustível que estavam precisando para dar continuidade aos discursos de ódio. Com a assinatura de 91 deputados (71 do PL e 20 de partidos da base governista), foi entregue à Mesa da Câmara um pedido de impeachment do presidente Lula, “por ato de hostilidade a outra nação”. Dois deputados baianos do PL (Capitão Alden e Roberta Roma) assinaram o documento.

Fábio Wajngarten e Silas Malafaia, organizadores da manifestação marcada para o próximo domingo na Avenida Paulista, discutem o envio de convite ao embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine. A finalidade da reunião é dar ao negacionista Jair Bolsonaro uma tribuna para se defender das acusações de golpista. Alden e Roberta – sempre eles – vão “representar” a Bahia.

Na opinião de um diplomata brasileiro, Israel promoveu um show no Museu do Holocausto, em Jerusalém, para “passar uma reprimenda” no embaixador do Brasil, Frederico Meyer. O Itamaraty reputou como uma humilhação ao Brasil. Ao final do ato ultrajante, Lula foi sentenciado como “persona non grata ao Estado de Israel”.

O Brasil foi um dos primeiros países a condenar o ataque no dia 7 de outubro do grupo terrorista Hamas a civis israelenses, que causou a morte de 1.200 pessoas e o sequestro de 250. A FAB realizou seis voos a Tel Aviv, logo após o início da ofensiva do exército israelense contra o povo palestino, onde resgatou cerca de 1.200 judeus brasileiros. Devemos lembrar sempre que foi um brasileiro, o diplomata Osvaldo Aranha, que, em 1948, na condição de presidente da Assembleia Geral da ONU, conduziu o povo judeu ao recém-criado Estado de Israel.

A proposta aprovada pela ONU concedeu aos judeus 78% das terras que há séculos eram ocupadas pelos palestinos. Cerca de 800 mil deles foram expulsos de suas casas, passando a ocupar a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, o que corresponde a 22%. Com o passar dos anos, a ONU e as grandes nações fecharam os olhos para as ações expansionistas de um estado fortemente armado pelos Estados Unidos.

A diáspora palestina não tem similar na história da humanidade. Cansados de clamar por uma pátria, milhões de palestinos estão espalhados por todos os continentes – no Brasil são 59 mil. Os que ficaram são submetidos a um regime de apartheid, impossibilitados de ir e vir, sempre vigiados pelo exército de Israel. Há 2.873 palestinos, inclusive crianças, sem culpa formada, nas prisões israelenses.

Com o voto – pela terceira vez – contrário dos Estados Unidos e a abstenção do Reino Unido, o Conselho de Segurança da ONU não pôde apreciar nessa terça-feira (dia 20) o pedido redigido pela Argélia e aprovado por 13 nações, para um cessar-fogo em Gaza.

Em Haia, a Corte Internacional de Justiça, com base na Convenção para a Prevenção de Genocídios, aprecia pedido da África do Sul para que declare ilegal a ocupação do território palestino por forças de Israel. “O apartheid israelense é pior do que o vivido por meu país”, afirmou o embaixador africano Vuzumuzi Madonsela, acreditado na Holanda.

Sem dar importância às decisões de organismos internacionais e à condenação do mundo às suas ações belicistas, Netaniahu ordena ao seu “exército de defesa” a invasão do sul de Gaza, onde estão amontoados, em precárias condições de saúde e higiene, mais de dois milhões de palestinos. Não há mais para onde fugir das bombas israelenses. No norte, as mortes estão se dando por fome e doenças.

O jornal francês “Le Figaro” publica um relato do medico e professor francês Raphael Pitti, que retornou de Gaza, onde prestou assistência no Hospital Europeu, juntamente com mais 20 colegas. “Os civis não têm onde se abrigar. Com fome e com sede, vagueiam pelas ruas para tentar fugir das bombas. O cenário é pior do que aquele vivido pelos judeus nos guetos criados pelos nazistas”, declarou Pitti.

 

 

SARAU A ESTRADA DEBATEU OS 60 ANOS DA DITADURA CIVIL-MILITAR

Com a participação de intelectuais, estudantes, professores e artistas em geral, o “Sarau Colaborativo A Estrada”, que está entrando nos seus 14 anos de existência, colocou em pauta no último sábado (dia 17/02/24, no Espaço Cultural do mesmo nome, o tema dos 60 anos da ditadura civil-militar de 1964 que durou mais de 20 anos e, durante este período, além de amordaçar a liberdade de expressão, torturou milhares de brasileiros, matou e desapareceu com cerca de 500 presos políticos.

Lembrar este triste episódio que aconteceu em nosso país é fundamental para que este fato de terror não mais se repita em nossas vidas, conforme frisaram os presentes. O assunto é tão importante que os participantes do Sarau aprovaram continuar com a discussão no próximo evento, tendo como foco a ação do regime dos generais em Vitória da Conquista, no dia 6 de maio de 1964, quando o prefeito Pedral Sampaio, eleito pelo povo, foi cassado e cerca de 100 conquistenses foram presos.

O presidente da comissão do Sarau, professor Itamar Aguiar abriu os trabalhos culturais da noite e deu a palavra ao jornalista e escritor Jeremias Macário que fez um histórico geral de como se deu o golpe de 64, começando pelo suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954.

Antes disso já havia sido criada a Escola Superior de Guerra (ESG), em 1950, que já tramava um regime ditatorial junto com o serviço de inteligência da CIA norte-americana, tendo como maior inimigo a ameaça de um comunismo num país da América Latina. Era o tempo da Guerra Fria num cenário geopolítico polarizado entre Estados Unidos e União Soviética. Era o medo das influências socialistas das revoluções na Rússia (1917), na China (1949) e em Cuba (1959).

De acordo com Macário, que escreveu o livro “Uma Conquista Cassada”, quando Getúlio se suicidou os militares golpistas entraram em ação logo que Café Filho assumiu o poder e sofreu um enfarto. O presidente da Câmara, Carlos Luz, que ficou na presidência, chegou a aderir ao grupo de militares a favor de um golpe, mas foi impedido pelo general Henrique Teixeira Lott e Nereu Ramos governou sob o regime de Estado de Sítio até as eleições de 1955 vencidas por Juscelino Kubistchek.

Juscelino tomou posse em 1956 e, mesmo assim, tentaram dar um golpe entre o meado e final do seu mandato. Nas eleições de 1960, Jânio Quadros foi o vencedor, empossado em 1961, só que renunciou em 25 de agosto do mesmo ano. No momento, seu vice João Goulart, o Jango, estava numa viagem de negociação em Pequim, na China.

A rejeição contra Jango, herdeiro do populismo getulista, era grande nos meios militares e a UNE (União Nacional dos Estudantes), a classe operária, a Igreja Católica (a Polop –Política Operária) e as ligas camponesas já clamavam por reformas de base no campo e nas cidades.

Os generais tentaram impedir a posse de Jango, mas o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, enfrentou a tropa a favor de um golpe, com a criação da Campanha da Legalidade e da força do Grupo dos Onze. A reação dos militares foi forte contra o que eles chamavam de República Sindicalista.

Jango retornou ao país através do Uruguai (Montevidéu) e num acordo com o general Amaury Kruel e Tancredo Neves aceitou governar sob o regime parlamentarista que teve o seu fim com um plebiscito popular, em 1963. Goulart tinha o apoio do 18º Regimento de Infantaria do RGS, do III Exército, do governador de Goiás, Mauro Borges e de outros comandos militares e voou de Porto Alegre a Brasília no início de setembro de 1961 para tomar posse (Ranieri Mazzilli era o presidente interino).

Apesar de tudo acertado, um grupo de oficiais (Operação Mosquito) tentou derrubar o avião de Jango, mas a ação foi abortada por sargentos da aeronáutica. Do final de 1961 a março de 1964 Jango governou diante de um turbilhão de acontecimentos com as esquerdas – Leonel Brizola, Miguel Arraes, governador de Pernambuco, o deputado Francisco Julião e o Partido Comunista Brasileiro – pressionando o presidente para colocar em prática as reformas prometidas.

A Igreja Católica fazia seus movimentos sociais, mas se posicionava contra uma possível implantação do comunismo no país. A classe média, a própria Igreja e as elites burguesas reacionárias, principalmente fazendeiros latifundiários, se colocaram ao lado de um golpe militar, daí a ditadura ter sido civil-militar.

O comício do presidente na Central do Brasil, em 13 de março de 1964, o discurso dos sargentos e fuzileiros navais no mesmo mês, as pressões de Carlos Lacerda (RJ), Magalhães Pinto (MG) e Adhemar de Barros (SP), a fala de Jango no Automóvel Clube, em 30 de março de 64, foram os principais estopins para estourar o golpe com a marcha do general Olímpio Mourão Filho que desceu de Juiz de Fora até o Rio de Janeiro, no dia 31/03, mas o ato só se consolidou mesmo no dia 1º de abril do mesmo ano.

O palestrante citou ainda o golpe sobre o golpe que ocorreu em 1968 quando todos direitos humanos foram suspensos através do AI-5 e a ditadura se tornou mais tirânica no governo do general Médici. O professor José Carlos pontou sobre as torturas, as mortes cruéis e o desaparecimento de presos políticos. Também falaram sobre a questão os professores Itamar Aguiar e José Rubens, o “Binho” ambos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-Uesb, dentre outros que fizeram suas intervenções.

Logo após os debates, o músico e compositor Manno di Souza nos abrilhantou com suas cantorias ao lado da cantora Marta Moreno e seu Armando Santos. Jhesus, mais uma vez, nos encantou com seus causos de autoria do poeta Jessier Querino. Houve também declamações de poemas autorais de Jeremias Macário, Edna Brito, da Casa da Cultura, Eliene Teles, Rubens, dentre outros, num clima de amizade, troca de ideias e muita cultura.

Maris Stella aproveitou a ocasião para lembrar o falecimento dos professores Caetano e Nivaldo, da Uesb, que deixaram um grande legado para nossa cidade de Conquista, para a Bahia e até a nível nacional. No mais, o papo rolou descontraído sobre diversos temas até a madrugada numa noite rica culturalmente e acompanhada de um bom vinho, umas geladas, petiscos e um bode cozido preparado pela anfitriã da casa, Vandilza Gonçalves.

Participaram ainda do Sarau Colaborativo o galego espanhol Fernando, Rogério Mascarenhas, José Rubens (novos componentes), Rose Emília, Dall Farias, Cleu  Flor, Cleide Teles, Manoel Domingues Neto, o português Luís Altério, Odete Alves, Karine Grisi, Giovana, João Victor, Maria Clara, o músico Baducha e sua esposa Céu.

 

CARNAVAL TAMBÉM É CULTURA

Carlos González

Evidente que essa afirmativa não se cinge ao Carnaval de Salvador, rotulado pela turma da imprensa, que “maceta” e chora com Ivete Sangalo, de “maior do mundo”. Refiro-me aos enredos das escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, e às apresentações de frevo, ciranda e maracatu nas ruas e praças do Recife e nas ladeiras de Olinda. Seria injustiça deixar de fazer menção aos blocos afros da capital baiana, em especial ao Ilê Ayê, que há 50 anos vem preservando a cultura dos povos africanos.

O anúncio do bicampeonato da escola Mocidade Alegre no Carnaval de São Paulo, com o tema “Brasileia Desvairada – a busca de Mário de Andrade por um país”, significa um incentivo à cultura nacional, especialmente à literatura. Fundada em 1967, originária do bairro do Bom Retiro, a escola já ganhou 12 troféus como participante do Grupo Especial paulistano.

Certamente, muitos curiosos devem ter procurado saber quem foi Mário de Andrade (1893-1945). O autor de “Macunaíma” e um dos fundadores do modernismo no país, dedicou-se na juventude aos estudos no Conservatório de Música de São Paulo. Com a publicação em 1922 de “Pauliceia Desvairada”, uma coletânea de poemas, ele passou a ser considerado como a força motriz que revolucionou a literatura e artes visuais no país, a partir da Semana de Arte Moderna de 22.

Além de poeta, contista, musicólogo, cronista, historiador de arte, a fotografia faz parte da biografia de Mário de Andrade. Sua maior produção fotográfica foi feita durante as viagens que fez ao Norte e Nordeste do país. Em vez de documentar um Brasil falsamente europeizado, ele rebuscou a história, a cultura, o povo e o folclore do interior. Seus ensaios publicados por jornais paulistas eram ilustrados com suas fotografias.

Procurei relevar a arte fotográfica na pessoa de um dos maiores expoentes da cultura brasileira para dar suporte à minha crítica e assombro com a indicação dos beneficiados pela Lei Paulo Gustavo em Vitória da Conquista. Entre os 101 trabalhos selecionados por 12 “analistas técnicos”, cujos nomes não foram divulgados, não constatei em nenhum deles a história desta cidade contada através da fotografia.

Sem a tecnologia dos equipamentos de hoje – os mais velhos devem ter posado para os lambe-lambe -, excelentes profissionais, amadores e profissionais, documentaram nos últimos 100 anos o crescimento do antigo Arraial da Conquista, fundado em 1783. Os gestores municipais dizem que a lei determina que 20% da verba se destina aos negros e pardos. Segundo o Censo de 2022, a maioria da população de Conquista se declara parda – exatos 56,8% e 10,1% negros.

“Eu aprendi o português a língua do opressor/pra lhe provar que meu penar também é sua dor”. São versos do samba-enredo do Salgueiro, que levou para a Sapucaí, no Rio, a história do povo yanomami. Mitos e tradições de nações indígenas e africanas são temas de aulas de cultura transmitidas no Carnaval a milhares de pessoas que lotam as arquibancadas e camarotes dos Sambódromos do Rio e São Paulo. Carros alegóricos, fantasias, baterias e as tradicionais “baianas”, são utilizados para elucidar  esse alegre aprendizado.

Nas passarelas do samba desfilam também o turismo e o meio ambiente. Este ano, a Escola Acadêmicos de Tatuapé, originária da zona leste de São Paulo, presenteou os brasileiros, principalmente os baianos, com o enredo “Mata de São João – uma joia da Bahia”. Situado a 80 km de Salvador, o município vive economicamente em função do turismo, que pulsa no distrito de Praia do Forte, distante da pacata sede do governo local.

Além dos hotéis, pousadas e restaurantes para todos os bolsos, Praia do Forte, no começo da Linha Verde (acesso a Sergipe), tem como suas principais atrações, em qualquer época do ano, praias de águas tépidas e calmas, locais de preservação de tartarugas marinhas e baleias Jubarte; a Reserva de Sapiranga, apropriada para passeios ecológicos; e as ruínas do Forte de Garcia d’ Ávila, construído em estilo medieval entre 1551 e 1624.

Volto a Salvador e dou um pulo até o Circuito Dodô (Barra-Ondina), o preferido pelos ricos, famosos e celebridades, que não se arriscam a ir para o meio dos blocos, onde a plebe, oriunda dos bairros periféricos, e casais homoafetivos se espremem. A imprensa não divulga os fatos de natureza policial, como os dois estupros coletivos e mais de 600 denúncias de abusos sexuais, ocorridos no circuito vip.

Divulgadas incessantemente por uma parte da mídia, as “músicas” do Carnaval 2024 – um primor de talento e sensibilidade – receberam milhões de votos. “Macetando”, de Ivete Sangalo, virou o placar no último minuto, derrotando “Perna Bamba”, de Leo Santana. Os dois “compositores” já acertaram voltar à Barra em março. Prefeito Bruno Reis anunciou 10 horas com Bell Marques no aniversário de Salvador, nos mesmos 7 kms entre o Farol e a Praça Eliana Kertesz.

Na condição de ex-morador da Barra posso avaliar o sofrimento dos meus ex-vizinhos. O clima insuportável começa dois meses antes do Carnaval e não termina com o Arrastão de Carlinhos Brown e Ivete. Ao ouvir a palavra arrastão, a jornalista Mônica Waldvogel, da GloboNews, imaginou que grupos de menores assaltantes estavam invadindo as praias da cidade. Na realidade, a péssima iniciativa de Brown, acompanhada por outros artistas, não deixa de ser um crime, classificado de intolerância religiosa, uma grave ofensa aos católicos que celebram a Quaresma.

Em 2019, o então prefeito de Salvador ACM Neto vetou o projeto de lei de autoria do vereador Henrique Carbalall (PV), que acabava com o Arrastão, alegando que se baseou numa análise técnica e jurídica dos órgãos competentes. Confessou sua condição de católico e afirmou que o prolongamento do Carnaval na Quarta-Feira de Cinzas não afetava o funcionamento dos serviços públicos. A Igreja Católica nunca se manifestou a respeito.

 

 

 

 

 

 

 

DONO DE BAR DEVIA BEBER

(Chico Ribeiro Neto)

Todo dono de bar devia tomar uma pra ficar mais inteirado dos assuntos. Há os contrários a essa ideia achando que “macaco não pode vender banana.”

Desconfie de dono de bar que não bebe. Ele está sempre mal humorado, é um porre. Tem horror a bêbado e cospe de lado a cada cerveja que abre. E ainda tem aquele que vai logo perguntando: “Vão tomar quantas, porque eu já tô fechando?”

Se dono de bar bebesse poderia encontrar no final da noite, fechando o bar, uma bela morena de preto que só toma Campari.

Dono de bar que não bebe vai dormir triste e acorda aborrecido. Vai de mesa em mesa perguntar se você está gostando, senta na sua mesa sem ser convidado e ainda come do seu tira-gosto. Fica com o zoião vendo a banda passar.

Desconfie, amigo, do dono de bar que diz não beber, porque ele acaba bebendo escondido, “pra não dar ousadia.”

Dono de bar que não bebe não conhece a alegria de gritar: “Essa agora é da casa!” Dono de bar que toma uma entra em sintonia com o bêbado, viaja junto com ele, que diz belos poemas, passeia nas estrelas e dorme com sereias no fundo do mar.

Se todo dono de bar bebesse, alguns deles iriam esquecer de anotar o meu fiado.

Todo dono de bar devia tomar uns goró, molhar a palavra e “morder o rabo da cobra”, pra deixar de ser chato e de ficar lá do balcão olhando pra gente com cara de Madalena arrependida.

(Veja crônicas anteriores em leiamaisba.com.br)

 

UM PRETEXTO PARA ACABAR DE VEZ COM OS ENCURRALADOS PALESTINOS

Os Estados Unidos, as nações europeias e os habitantes em geral deste planeta arrasado pelo aquecimento global não vão tomar nenhuma uma providência conjunta para dar um basta nesse genocídio dos judeus, comandados pelo neonazista Benjamin “Bibi” Netanyahu? Ainda têm os imbecis de plantão que dizem que estamos num mundo civilizado.

A pretexto dos atos de matança e dos sequestros dos Hamas em outubro do ano passado, esse facínora, o nome é esse mesmo, que muito lembra os filmes de faroeste, está exterminando, aos olhos omissos do mundo, os palestinos que estão vivendo agora em campos de concentração na estreita faixa de Rafah, morrendo de fome e de bombas jogadas pelo exército assassino de Israel.

Nada mais justifica essa atrocidade, esse horror humano que conta com o aval dos Estados Unidos imperialistas que já praticaram e ainda praticam invasões e matanças pelo mundo a fora, como na Guatemala, no Panamá, na América Central, nas Filipinas, no Iraque e vários países da África. Além do mais, eles são reféns do capital judeu.

Por outro lado, a ONU (Organização das Nações Unidas) há anos que perdeu totalmente sua credibilidade e faz simplesmente um papel ridículo de ficar apenas no blábláblá do bate-boca, enquanto os judeus assassinos, em nome do holocausto de Hitler, fazem o mesmo com os palestinos.

São cenas iguais ou piores que as vistas durantes a Segunda Guerra Mundial. A Inglaterra, que criou o Estado de Israel, em 1948, a França, a Alemanha, com sentimento de culpada, e outras potências, deixam o “Bibi” cometer seu genocídio cruel e anexar todo território da palestina.

Para resgatar dois judeus argentinos, o exército mata mais de 60, inclusive crianças e idosos. Cadê os tribunais internacionais e o de Haia que não mandam prender esse maluco que há anos vem encurralando os palestinos com seus muros e colônias. Encurrale um animal e terá uma resposta de ataque para se defender. Não é diferente do ser humano.

A grande maioria de Israel sempre apoiou o tirano Benjamin e agora quando são atacados de surpresa pelo Hamas se acham de inocentes. Os alemães de um modo geral, inclusive empresários e até intelectuais nunca foram inocentes quando a Rússia e os aliados invadiram o país levando tudo pela frente.

Qual moral que têm os judeus de falarem em terrorismo, se eles foram os primeiros a usar desse método para forçar a criação de um Estado? Porque até agora não instituíram o outro Estado da Palestina? Quando Abraão com seus descendentes chegaram naquele território já havia donos cultivando a terra e criando seus rebanhos.

OS CORONEIS ALOPRADOS E OS GENERAIS GOLPISTAS DE FRALDAS

A VATAPADA DESANDOU E DEU DISENTERIA TORAL. DOR DE BARRIGA DANADA. MUITA CAGADA E SUJEIRA.

Em 1964 (60 anos do golpe civil-militar) em plena Guerra Fria, o inimigo era a ameaça do comunismo, conforme alegam até hoje, e contava com o respaldo da Igreja Católica, da maioria da mídia, das elites e da classe média.

O esquema já vinha sendo tramado desde o suicido de Getúlio Vargas, em 1954, e culminou com a renúncia do maluco Jânio Quadros, em 1961, e a rejeição de João Goulart, o vice-presidente.

Em 1954/55, no governo tampão de Café Filho, uma turma de generais tentou tomar o poder e barrar as eleições legítimas, mas o general legalista Lott impediu a trama. Os milicos ficaram irados.

Cinquenta e oito anos depois de 1964 aparecem uns coronéis aloprados e uns generais de fraldas (uns falam ser de pijama porque já estão na reserva), comandados por um capitão-presidente da República (quem diria!), com um esquema burro de dar um golpe e anular a vitória e a posse da esquerda política, no caso o PT e companhia. Ah, esqueci de citar o bando de extremistas neonazistas supremacistas brancos e uma ala de pastores evangélicos.

Essa intentona golpista já vinha sendo programada antes das eleições de 2022 porque eles sentiam que iam perder e condenavam o pleito de ser fraudulento. Numa reunião no Palácio do Planalto (nem sabiam que o encontro estava sendo gravado), cada um arrotou a sua merda, a começar pelo capitão com seus palavrões impublicáveis. A reunião está sendo gravada? Não – responderam o capitão e o general Braga Neto.

Todos com medo (alguns aterrorizados com que estava ocorrendo, mas deviam obediência) até que surge o general de fralda, o Heleno e dá um alerta que o soco e a virada de mesa tinham que ser antes das eleições. Depois não adiantava mais nada. Sobre usar a Abin, o serviço de inteligência, para espionar o “inimigo”, o capitão mandou o general calar a boca.

Podemos dizer que foi um movimento dos coronéis aloprados, só que faltou eles combinarem tudo com o staff maior das Forças Armadas (a maioria não apoiava a maluquice).  Mesmo assim, eles continuaram maquinando, como Catilina, na Roma antiga, tanto que depois do resultado das eleições eles aceitaram os acampamentos dos seguidores do Bozó em frente dos quartéis (nunca vi aquilo em toda a minha vida).

Enquanto isso, o capitão-presidente, recluso e atônito em “seus palácios”, silenciou-se diante da derrocada e nem reconheceu a vitória do seu oponente. Ali ele ainda mantinha a esperança de que o jogo poderia ser virado, só que ele ficou praticamente isolado. Nessa hora os ratos pulam fora do barco e nem o boy serve mais um cafezinho para o chefe, como dizia o ex-governador da Bahia, Otávio Mangabeira.

No entanto, o capitão e seus coronéis ainda confiavam em seus seguidores fanáticos acampados e berrando, que lá atrás vestiam suas amarelinhas e de cartazes e bandeiras nas mãos pediam uma intervenção militar, no caso específico, uma ditadura onde seu “mito” continuaria a presidir o Estado. É bom lembrar que tudo isso começou com os movimentos para depor a Dilma Russelff da presidência.

O Lula tomou posse e, mesmo assim, eles tentaram dar a última cartada que, com a conivência de alguns tenentes-coronéis, invadiram, como verdadeiros vândalos bandidos, os três poderes em oito de janeiro de 2023 para pressionar as Forças Armadas a entrarem com suas tropas com o pretexto de manter a ordem pública (a GLP), conforme reza artigo da Constituição.

A esta altura, o capitão não voltaria mais. Uma junta militar tomaria o poder como em 1964. Acontece que seria um desastre para o Brasil e não haveria clima e respaldo internacional, principalmente dos Estados Unidos e países da Europa. O alto comando não iria entrar nessa fria. Muita gente seria presa, como os chefes dos três poderes, o ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal (STF), muitos mentores da desordem e o próprio capitão psicopata que se encontrava nos Estados Unidos.

Agora a coronelada e seus “jagunços”, sem armas, estão mijando nas calças pelas atrapalhadas. Os generais de fraldas com seus cuidadores de idosos estão decepcionados com a merda que aprontaram. Muitos dos malucos que invadiram o STF, o legislativo e o executivo vendo o sol nascer quadrado. A vatapada desandou e deu disenteria total. Dor de barriga danada.

A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO CARNAVAL

Antigamente, isto há uns 30 ou 40 anos, o carnaval de Salvador tinha pouca violência nas ruas, começava na sexta-feira e ia até à meia noite da terça-feira ou um pouco mais em respeito à quarta-feira de cinzas celebrada pela Igreja Católica.

Essa era uma tradição de muitos anos quebrada pelo arrastão da quarta, inventado pela Timbalada do artista Carlinhos Brow. Outros artistas, como Ivete Sangalo, seguiram o esquema e o carnaval entra pela quarta até meio-dia, com músicas que são um verdadeiro lixo.

Não sou nenhum advogado da Igreja Católica, mas isso é uma prática de intolerância religiosa, justamente feita por quem tanto prega a tolerância quando se ataca os terreiros de candomblé.

Por condenação da Igreja, a Câmara Municipal de Vereadores de Salvador chegou a aprovar um projeto onde proibia o arrastão da quarta, mas o prefeito da época ACM Neto vetou. Ninguém fala mais no assunto e todo mundo entrou na onda. Essas pessoas não têm nenhuma moral de falar de intolerância religiosa.

Por falar em carnaval, que já tem mais de dois meses rolando em Salvador, no início os organizadores anunciaram numa movimentação em torno de dois bilhões de reais. Agora já subiu para seis bilhões ou até mais que isso.

Mesmo sendo um chute, mais de 90% desses valores ficam na mão dos mesmos de sempre, no caso os empresários da rede hoteleira, agências de viagens, as empresas de aviação e transportes terrestres, os donos de blocos, camarotes, de trios, as bandas, a grande mídia e os cantores, como o próprio Carlinhos, Bel Marques, Daniela Mercury (esta chamou Cristo de gay num show), Durval Lelis e tantos outros que mamam nas tetas do dinheiro público.

O resto são os barraqueiros, vendedores ambulantes, cordeiros e os operários que trabalham nas montagens e desmontagens dos palcos e camarotes. Os pobres que entram na folia se arrastam no asfalto e quando termina a festa estão endividados e com aquela ressaca danada, sem falar nas inúmeras doenças. Como são dependentes do SUS, esses lotam os postos de saúde e os hospitais.

Os governos estadual e municipal gastam milhões, enquanto tudo fica parado na Bahia, inclusive as cidades que não têm carnaval, como em Vitória da Conquista onde tudo é fechado. A polícia, de um modo geral, fica a serviço da elite e baixa o sarrafo nos mais pobres.

 

 

OS EDITAIS “BURROCRÁTICOS” E OS CRITÉRIOS DOS PROJETOS CULTURAIS

QUEM PERDE É A CIDADE QUE VAI DEIXAR DE ELABORAR E PUBLICAR UMA OBRA INÉDITA SOBRE A HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA EM VITÓRIA DA CONQUISTA

Confesso que sempre fui reticente e arredio em participar desses editais “burrocráticos” na área cultural, mas por incentivo de amigos terminei entrando nesse barco, mesmo desconfiando dos critérios utilizados no processo de seleção e eliminação.

Outro motivo pelo qual me levava a ficar de fora é o excesso de burocracia, que me atrevo a denominar aqui de “burrocracia”. Eles são publicados com um emaranhado de exigências que, de início, deixa o artista irritado e sobrecarregado.

Como a maioria não lida na área e se dedica apenas fazer sua arte (meu caso), a tendência é contratar um especialista para inscrever seu projeto. Diante de tantos pedidos de certidões e documentos, para os técnicos que elaboram esses editais, todos artistas são desonestos e trapaceiros.

Bem, vamos sair dessa introdução, ou “nariz de cera” no jargão jornalístico e falarmos do real que são os critérios duvidosos no processo de julgamento desses projetos pelos pareceristas contratos pela Secretaria de Cultura, Turismo, Esportes e Lazer-Sectel. No caso específico estou me referindo ao edital da Lei Paulo Gustavo no âmbito municipal (o estadual recebeu um monte de queixas, denúncias e ações na Justiça).

No edital do município entrei com dois projetos, um do audiovisual para elaboração de um documentário sobre os treze anos do “Sarau A Estrada” e o outro com o propósito de lançar um livro inédito sobre a história da fotografia em Vitória da Conquista, um resgate do século passado aos tempos atuais.

Na primeira etapa, em ambos fui habilitado, mas terminei ficando na suplência. Pela sua importância histórica e por ter sido bem montado e amarrado, meu maior questionamento de ter sido praticamente excluído recai sobre o projeto literário de uma obra que deixa uma grande lacuna na memória de Conquista. Trata-se de uma pesquisa sobre a fotografia e os grandes fotógrafos que retrataram nosso município ao longo desses últimos cem anos.

Quero aqui deixar bem claro que não sou melhor que ninguém nesse setor. Não ia escrever sobre isso, mas resolvi encarar as bordoadas. A esta altura muitos já devem ter dito que minha queixa é típica de um perdedor que não sabe aceitar a derrota, ou que a crítica não procede.

Pode ser presunção da minha parte, mas não me sinto perdedor porque quem mais perde nisso é a cidade. Não estou simplesmente arguindo porque fiquei na suplência, mas me reservo no direito de duvidar dos critérios adotados por esses pareceristas.

Ouvi de um preposto da Secretaria de Cultura que eu devo ter ficado de fora por causa das cotas para negros e LGBTs estabelecidas na Lei Paulo Gustavo. Caso tenha sido este o motivo, considero um absurdo dos absurdos um projeto ser julgado pela cor da pele.

Não tenho nenhum medo de ser rechaçado dizer isso, mesmo porque sou um pardo. Nesse país tão miscigenado e misturado, o pardo é o mais prejudicado e confundido porque ele não é nem negro e nem branco. É uma coisa do meio, sem definição.

Muitos me recomendaram que eu recorresse à justiça, mas não vou fazer isso, porque com esta idade só iria me aporrinhar e me estressar mais ainda. Repito que não sou eu que está perdendo. Prefiro deixar aqui o meu protesto que também é de muitos que participam desses editais “burrocráticos”.

 

 

QUAL É O BUSÍLIS?

(Chico Ribeiro Neto)

– O pai de Mateus tem um livro que tem todas as palavras do mundo!

Pedro, com uns 6/7 anos, ouviu de meu filho Mateus que eu tinha um livro com todas as palavras do mundo. Ele duvidou, subiram pro meu apartamento, peguei o Aurélio e disse a Pedro para escolher qualquer palavra. Ele escolheu Casa e Borboleta. Depois que as viu no dicionário, desceu correndo para contar a descoberta aos outros amigos do prédio.

Gosto das palavras que reforçam o que são. Palavras cheias, redondas, agressivas, sonoras. Também das pequenas, suaves, sibilantes e serenas.

É um gosto formado, o saboreio das palavras.

Arregaçado é forte. Como desenxabido, desmiolado e desassuntado. Gravilhão, covarde, serelepe, ingratidão e saudade.

O que dizer de andaluzia, facínora e cravinote? Vendaval, estripulia, grávida, rabanete e saramunete.

Mequetrefe, borogodó, beleléu, balacobaco, faniquito, galalau, piripaque, muquifo.

Traulitada, malamanhado, escafedeu-se e se picou. Carne de pescoço, bule-bule, linguarudo, culhudeiro, milico e porradeiro. Escopeta, mulambo, galinha d’angola, sarapatel, língua de vaca.

Avenca, estrovenga, berimbau, facão, bainha, tainha, girassol e peixeira. Estrupício, urucubaca, xexelento, mixuruca, sacripanta e maciota. Piriguete, molinete, sorvete, ensopado, embriagado.

Rebucetê, chumbrega, espelunca, galalau, mequetrefe, fiofó, tribufu, pindaíba, bulhufas e gororoba.

Pra terminar, tem aquela frase que vira russo quando dita rapidamente: “Se aqui nevasse usar-se-ia esqui?”

(Veja crônicas anteriores em leiamaisba.com.br)

 

 

 

 

 

BANDIDO AGORA PREFERE O VIRTUAL DO QUE O ASSALTO À MÃO ARMADA

Perceberam que nos últimos tempos pouco se ler e se ouve noticiários na mídia sobre assaltos violentos de bandidos à mão armada para roubar bens e dinheiro de cidadãos? É o avanço da tecnologia, meu caro amigo! Agora prevalecem os golpes à base do virtual, com menos mortes e cadeia para os assaltantes, ou aliás, organizações criminosas bem treinadas em lidar com a internet.

Só os mais tradicionais e convencionais, como é o meu caso, andam hoje com dinheiro em espécie – por sinal pouca quantia – no bolso, se bem que ainda existem sequestradores que pegam o sujeito com vistas a se apoderar dos cartões de crédito para retirar a grana nos caixas eletrônicos.

No entanto, a maioria dos assaltantes de arma na mão migrou para o mundo virtual da clonagem de cartões, das pegadinhas, mensagens golpistas nos celulares, telefonemas onde os desavisados atendem e terminam, sem querer, passando seus dados, ligações em nome de parentes solicitando transferências, dentre outras tantas trambicagens, sempre usando a tecnologia como meio para “roubar”.

Todas essas inovações tecnológicas virtuais também beneficiaram as quadrilhas que passaram a se especializar nesse tipo de crime, mais difícil de pegar os autores, sem levar em conta que as penas impostas pela justiça não são tão graves quanto o assalto à mão armada, que pode resultar em morte da vítima ou do próprio marginal.

Esses grupos de criminosos têm que conhecer bem de internet e apreender como driblar as medidas de segurança introduzidas por bancos, operadoras de cartões, financeiras e empresas em geral que lidam no mundo virtual com seus clientes.

Cada manobra de mais segurança, seja da polícia técnica ou das instituições, eles procuram superar e mudar seus métodos. São verdadeiros hackers que rastreiam sua conta num mínimo vacilo do cidadão. Tanto é assim que cada dia aparece na imprensa uma nova fórmula de golpe que o cara termina caindo. Como no assalto à mão armada, que pega o indivíduo de surpresa, o mesmo ocorre numa trama virtual.

Por falar nisso, mesmo com atraso em relação aos países mais desenvolvidos, no Brasil de hoje, qualquer boteco, carrinho de pipoca, de doces e balas, de bolos, barracas de verduras e frutas trabalham com uma maquininha ou através do Pix. O bebum hoje pode tomar sua pinga e pagar por essas opções. Tem Pix até de cinquenta centavos.

O pedreiro, o encanador, o eletricista, o jardineiro, a diarista de faxina ou outro qualquer prestador de serviços, por menor que seja, faz seu trabalho em sua residência e sai, literalmente, sem dinheiro no bolso, como funcionava há poucos tempos, porque é pago pelo Pix.

O trabalhador não corre mais o risco de ser roubado lá na frente por um ladrão, a não ser algum pé de chinelo. Porém, mesmo com as câmaras que vigiam nossas vidas o tempo todo nas cidades, ainda existem os arrombadores de lojas, cada vez mais escassos.

Os supermercados hoje, mesmo os pequenos, têm pouco dinheiro em caixa. Muitas vezes, não compensa o bandido se arriscar porque, o que conta atualmente é a especialização no virtual. É aquele negócio: Quem não se atualiza no mercado fica para trás. Isso também serve para a bandidagem.

 





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