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:: ‘Notícias’

DE OLHO NAS LENTES

Foto de José Silva. Em nossas vidas temos várias estradas a seguir.  Cabe a escolha certa para não haver erros. Também, podemos dizer que cada um segue o seu caminho e devemos respeitar as opções, ou que todos nos levam a um só.

LÁGRIMAS DE MARIANA

Poema de Jeremias Macário inspirado no desastre ambiental da lama da Samarco em Mariana. A letra foi musicada élo cantor e compositor Dorinho e gravada no CD Sarau, projeto em andamento.

Ave, eterna Mariana!

Mãe santa teu nome!

Chove lágrimas

De lama e sangue

Do Fundão profano

Até o mar do mangue,

Levando sede e fome,

Um monte de usura insana,

De um capital desumano.

 

Do Doce azul das matas,

agora amarelo amargo,

Chove lágrimas de dor

Dos nativos aos gritos,

Do Bento mano barro,

Escombros de detritos

Que secaram os lares

De Colatina ao Valadares;

Contaminaram as lagoas

E as paisagens de Linhares.

 

Chove lágrimas de dor

Da igrejinha da praça,

Da terra sem as marés,

Do pescador em pranto,

Que vê no lodo da mina,

Pasta tóxica da Samarco

Até onde se fita a colina

Do índio nação Aimorés,

Senhores da flecha e do arco,

Filhos do Rio Doce e da caça.

 

Chove lágrimas de dor

Do cristalino da menina,

Da mãe flor Mariana,

Do lendário contador

De histórias de Resplendor;

Chora o São Francisco,

Choram as cordas da viola

Na poesia do cantador,

A triste canção de uma mina

Que um dia no estouro roubou

O sonho junto sonhado

De um povo bravo lutador.

CURIOSIDADES DO MUNDO GREGO – FILOSOFIAS E SABEDORIAS (parte XIX)

FILIPE E DEMÓSTENES

Quando Filipe subiu ao trono em 338 a.C.,a maior parte dos gregos desconheciam a Macedônia. Ainda menino, Filipe foi estudar em Tebas onde fez amizade com Epaminondas. Quando voltou a Pela (Macedônia) foi considerado sábio pelos pastores. Briguento e corpulento, conseguiu unificar a região e ser reconhecida pelo resto da Grécia.

De maneira rude, sabia mentir como o mais descarado hipócrita, sem escrúpulos. Em pouco tempo, levantou o mais formidável instrumento de guerra, a falange de dez mil homens e se apoderou de vários distritos de Atenas. Por questões de dinheiro, atenienses e espartanos se uniram contra a liga da Beócia e da Tessália. Derrotada, recorreu a Filipe.

Atenas acordou para a situação e recorreu à oratória de Demóstenes para despertar os cidadãos para o perigo que era a Macedônia. Dizem que ele era gago, mas se aperfeiçoou na fala usando pedrinhas na boca e declamava correndo morro. Muitas vezes se fechava numa caverna, barbeando só a metade do rosto, para vencer a tentação de sair.

Não precisando de dinheiro, dedicou-se a processos célebres, em defesa de clientes de alta classe, entre os quais a liberdade. Acusaram de defender a liberdade de Atenas contra Filipe para vendê-la aos persas, que lhe pagavam bem.

ALEXANDRE – Filipe colocou em liberdade os dois mil prisioneiros capturados e mandou para Atenas como mensageiro, seu filho Alexandre, de dezoito anos, que se cobrira de glória como general de cavalaria. Sua mãe Olímpia vivia nos mais desenfreados ritos dionisíacos. Uma vez, Filipe encontrou-a dormindo, na cama, ao lado de uma serpente. Disse que na serpente se encarnava o deus Zeus-Amon, o verdadeiro pai de Alexandre.

O primeiro mestre de Alexandre foi Leônidas para os músculos, Lisímaco para a Literatura e Aristóteles para a filosofia. O aluno era belo, atleta, cheio de entusiasmo e candura. Decorou a Ilíada. Muito orgulhoso como pai, certo dia Filipe disse: Meu filho, a Macedônia é muito pequena para ti. Uma vez, encontrou um leão e enfrentou armado só de punhal. Alexandre tinha um fraco por Atenas e, durante sua invasão, anistiou a todos. Tinha um dever para com ela quando ali estudou filosofia e literatura. Mais tarde, guerreando na Ásia, mandava os tesouros de arte para que ornassem a Acrópole de Atenas.

A Grécia deu a Alexandre vinte mil homens para reforçar seus dez mil de infantaria e cinco mil de cavalaria. Formou, portanto, trinta e cinco mil homens para enfrentar Dario com um milhão. Em 334 a.C., dois anos depois de subir ao trono, partiu para uma outra cruzada com fins de reunir a Ásia e a Europa.

“FOI VERDADEIRA GLÓRIA” – Conta o autor do livro “História dos Gregos”, de Indro Montanelli, que ao ver a multidão de seiscentos mil persas, Alexandre teve um momento de hesitação. Seus soldados gritavam: Anate general! Nenhum inimigo pode resistir ao cheiro do bode que temos. A derrota existiu, e Dario foi morto pela covardia de seus generais. Babilônia entregou-se sem resistência.

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A LUZ OCULTA DA POESIA

Este poema fala da seca e do sofrimento do sertanejo que, diante das adversidades, é obrigado a partir para outras terras e lá se torno um escravo com a saudade de retornar ao seu lugar de origem.

A DOR DO RETIRANTE

De Jeremias Macário

Ai, meu Deus!

O açude secou,

e só ficou o mandacaru,

nessa solidão do tempo,

sem o sapo cururu,

nem o sinal do vento,

nem no campo uma flor.

 

Ai, meu Deus!

Vou embora do Nordeste,

vou deixar o meu sertão,

pedir a benção da minha mãe,

pra noutra terra ser peão,

cortar cana nos canaviais,

ser escravo de bacana,

e vagar nas transversais.

 

Ai, meu Deus!

Que dor doída danada,

misturada com lamento,

ver toda a minha gente,

partir como retirante,

sem água, sem lavoura,

perder todo alimento,

o rebanho e a semente,

nesse sol escaldante,

sem nascer um rebento.

 

Ai, meu Deus!

Tudo aqui virou ruínas,

de famílias amontoadas,

filhos soltos desgarrados,

vivendo como marginais,

nas esquinas das esmolas,

como alvo das chacinas,

sujos e cheirando colas,

nas cidades infernais.

 

Aí, meu Deus!

Proteja nosso povo,

para um dia nós voltar,

quando o tempo melhorar;

cuidar das nossas roças;

fartura para vender e dar;

aumentar nossos ganhos,

sem nunca mais  na vida,

em terras de estranhos,

viver de mendigar.

 

 

 

DE OLHO NA MAGIA DAS LENTES

Foto de Jeremias Macário.  A nossa natureza é sábia e todos fazem suas funções para a devida harmonia, como os urubus que cuidam da limpeza dos seres mortos e do lixo orgânico. O homem, no entanto, é perverso e suja o meio ambiente com todo tipo de porcarias, e ainda mata os animais. Aqui, uma cena na Barragem de Anagé, no sudoeste da Bahia.

REUNIÃO DECIDE REALIZAR SHOW DO PROJETO CD SARAU

Como fruto do “Sarau A Estrada” que está entrando no seu nono ano de atividades culturais em 2019, nasce o projeto de um CD que teve seu lançamento experimental no último evento, em 27 de novembro, contendo 21 faixas com músicas, causos e declamação de poemas autorais dos participantes dos saraus.

Numa reunião nesta semana com o grupo que faz parte do chamado “CD Sarau”, decidimos pela realização de um show no início do próximo ano, possivelmente no Teatro Carlos Jeovah, com a finalidade de arrecadar recursos para a conclusão da mídia, com capa e roteiro técnico, num tiragem de mil exemplares.

Além do show, que também poderá ser apresentado em outros locais da cidade, o grupo está aberto à participação de patrocinadores de pessoas físicas e jurídicas que estejam interessados em colaborar com nosso projeto cultural. O CD foi pensado como um registro histórico do Sarau que sempre acontece no “Espaço Cultural A Estrada”, daí ter o mesmo formato.

O lançamento experimental, pois trata-se de um trabalho ainda provisório, foi um sucesso, mas a intenção é seguirmos em frente com o objetivo principal de divulgar nossos encontros culturais para toda comunidade conquistense. Para tanto, esperamos contar também com apoio de todos os veículos de comunicação. Em todos os nossos saraus, um tema é discutido na abertura, seguido de cantorias, causos, declamações de poemas e um bom bate-papo.

Durante os últimos oito anos debatemos vários assuntos, como tropicalismo, cultura nordestina em geral, nomes da música e da literatura, como Geraldo Vandré, Luiz Gonzaga, Venicius de Morais, o poeta Castro Alves, o livro “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos e ainda os movimentos revolucionários de 1968, educação, dente outros.

Com cantorias e poemas intercalados nas 21 faixas, o CD Sarau é composto das seguintes obras:

 

FICHA TÉCNICA do CD SARAU

  1. Introdução – História do Sarau, texto Jeremias Macário
  2. Marginais de Nós Mesmos – Música e letra de Alex Baducha
  3. A Lençóis – Poema do Professor Itamar Aguiar
  4. Poesia Casinha no Campo, poema da Professora Regina Chaves
  5. ZÉ Ninguém – Música e letra de Alex Baducha
  6. Poema: Lembro Ainda Menino, de Jeremias Macário declamado por Edna Brito
  7. Na Mira – Música do cantor Evandro Correia
  8. Maria Pano de Chão – Declamador por Jhésus
  9. Despertar – Música do cantor Alex Baducha
  10. Não Conhecerá o Povo, Quem tentar Calar a Feira – letra de autoria de Dorinho Chaves
  11. Flor Amarela – Música da cantora Marta Moreno
  12. Minha Aldeia – Poema de Jeremias Macário interpretada por Vandilza Gonçalves
  13. Balanço do Mar – Letra de Jeremias Macário em parceria com o músico e cantor Dorinho Chaves
  14. Computa a Dor Computa – Poema do Professor Itamar Aguiar
  15. Na Espera da Graça – Música do Cantor Walter Lajes – Letra Jeremias Macário
  16. Um Lápis e uma Folha de Papel em Branco – Poema de autoria de Regina Chaves
  17. Lágrimas de Mariana – Música do cantor Dorinho Chaves – Letra de Jeremias Macário
  18. Flor de Liz – Poema de Gildásio Amorim
  19. Não Demora –  Música da cantora e compositora Marta Moreno
  20. Brasil Aquarela da Venezuela – Poema do Fotógrafo J. Carlos D´Almeida
  21. Tinhoso que Nem Jumento – Música do compositor Paulo Gabiru

 

A OBRA “VIDAS SECAS” DE GRACILIANO E SEUS 80 ANOS

No último “Sarau A Estrada”, no final de novembro, tratamos da vida, obra e memória do escritor alagoano Graciliano Ramos. Neste texto colocamos tópicos sobre o livro “Vidas Secas” que neste ano completou 80 anos de escrito e permanece atual. Os governantes mudaram pouco seus métodos e as vítimas sertanejas continuam sofrendo com as estiagens e sendo usadas pela política do poderio.

BGraciliano Ramos aborda a questão da seca que depois de 80 anos continua exterminando plantações, animais e escorraçando os sertanejos nordestinos em retirada para outros lugares. O próprio autor de “Vidas Secas” foi um retirante em vida.

Sobre o livro, a vida do escritor, os lugares por onde passou com sua família, seu cargo na prefeitura de Palmeira dos Índios, seus acervos e sua memória, o “Estado de São Paulo” fez uma série de reportagens publicadas no início deste ano (2018) nos textos de Felipe Resk e Guilherme Sobota.

PRINCIPAIS PERSONAGENS – Fabiano, Sinha Vitória, os dois meninos, (o mais novo e o mais velho), Tomás da Bolandeira, Sinha Terta, a cachorra Baleia e o papagaio que é morto para matar a fome dos retirantes. Eram seis visitantes. Foi um romance de textos poéticas e ágeis que Graciliano fez depois de libertado da prisão, com intuito de sustentar a família.

Descreve Sinha Vitória no capítulo “Mudança” em fuga da seca com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça. Estirou o beiço indicando uma direção. Fala com sons guturais. Em viagem tem recordações confusas de festas, vaquejadas, etc.

Fabiano é o personagem sombrio, cambaio, de aió a tiracolo, cuia pendurada numa correia presa ao cinturão e espingarda de pederneira no ombro. É duro e ríspido com o menino mais velho que cai de cansaço e fome. No delírio, enxergam juazeiros longes e apressam o passo para descansar em suas sombras. Não existem juazeiros.

“Anda condenado do diabo” – gritou o pai para com o filho. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas. A catinga é vermelha, salpicada de manchas brancas que eram ossadas.

“Anda excomungado”. O Fabiano desejou matá-lo. O menino mais velho estava lá frio como um defunto. Para o narrador, a seca aparecia como fato necessário. O Vaqueiro precisava chegar, mas não sabia onde. Teve a ideia de abandonar o filho, mas o colocou no cangote. Braços finos como cambitos.

A Baleia tomava a frente do grupo. O papagaio foi aproveitado como alimento para matar a fome. Morrera na areia do rio. Baleia jantou os pés, a cabeça e os ossos, e não guardava lembrança. Procuravam raízes. A farinha acabara e não se ouvia um berro de rês perdida na catinga.

O louro só aboiava, tangendo gado inexistente, e latia. Quase nada falava porque a família quase nada conversava. Os juazeiros tornavam a aparecer. Alpercatas gastas, e Fabiano seguia na esperança de achar comida. Teve o  desejo de cantar.

Sinha Vitória acomodou os filhos que arriaram como trouxas. Estavam no pátio de uma fazenda abandonada. Barreiro vazio. Ossadas e o negrume de urubus. Baleia sentiu cheiro de preás e trouxe uma nos dentes. Ela podia ficar com os ossos ou o couro. Na lama rachada do bebedouro, Fabiano cavou a areia com as unhas. Pensa na bolandeira de seu Tomás, também uma figura da seca. A bolandeira estava parada. Ia chover e Fabiano seria o vaqueiro. A catinga ia ficar verde.

Mandacarus, xiquexiques, água salobra, raízes de macambira e juazeiros. O preá chiava no espeto de alecrim. Frasco de creolina para cura a novilha raposa. Alpercatas chape-chape percorrem veredas. Nem havia raízes na catinga para comer. Camarinha escura e cigarro com palha de milho. Fabiano imagina que é um homem. Não é um homem, apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros.

Você é um bicho, Fabiano, fala o narrador. A seca obriga mastigar raízes de imbu e sementes de mucunã. Veio a trovoada e com ela o fazendeiro que quer expulsara Fabiano, mas se sujeitou a ficar como vaqueiro. Era mais forte que os xiquexiques, como as catingueiras e as baraúnas. Eles estavam agarrados na terra. Um vagabundo empurrado pela seca.

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A LUZ OCULTA DA POESIA

Neste modesto poema, falo da época das eleições e comparo com a Lua Cheia onde os lobos, hienas e os ratos (candidatos políticos) aparecem disfarçados e bonzinhos à caça dos votos. Neste período, esses animais não viram monstros como diz a superstição. Esta letra está sendo musicada pelo grande músico e compositor “Papalo”. Está no forno para em breve ser gravada. Para o autor é uma honra e realização. É uma obra de cunho político. Faça sua reflexão.

NAS CILADAS DA LUA CHEIA

De autoria de Jeremias Macário

 

Os lobos ficam moucos na lua cheia,

Do Planalto prateado do céu tropical,

Onde os bandos fazem sua farta ceia,

Vinda do arado suado braço serviçal.

 

As hienas viram renas na lua cheia,

Para a engorda gulosa do grande dia,

Enchendo seus trenós em cada aldeia,

Para mais quatro anos de mordomia.

 

Os ratos armam ciladas na lua cheia,

Os malignos vendem gato por lebre;

A mente pobre segue o canto da sereia,

E quem sempre paga o pato é a plebe.

 

Depois dessa festa da lua cheia,

A chama da fé começa a minguar,

Até a veia da esperança vai-se embora,

Chora o velho, a senhora e a criança,

Na falta da justiça, do remédio e o pão,

E do direito digno de viver e sonhar,

De não mais ser boiada de patrão.

 

No aboio, ou no rasgo da guitarra,

Vamos embora, minha gente!

Esse tempo de espera nos devora!

Vamos embora, gente forte valente,

Não mais no aguardo do Deus dará!

Vamos acabar de vez com a farra

Dessa vil bicharada em nosso luar.

DE OLHO NA MAGIA DAS FOTOS

O nosso Espaço Cultural A Estrada, na foto de Jeremias Macário, palco dos nossos saraus, recebe há oito anos amigos violeiros, cantores, poetas e contadores de causos para debates diversos sobre literatura, política, educação e temas sociais, mas desta vez é o seu acervo o personagem principal com seus livros de grandes autores, chapéus e objetos artesanais que nos dão vida e energia para as discussões. Alguém do grupo já disse que aqui é um templo e entendo que acertou. Os livros são templos de nossas almas. Sem eles somos todos vazios por dentro, como na foto.

UM CAMPEONATO DE 51 DIAS

Carlos Albán González – gonzalezcarlos@oi.com.br

Na página da Federação Bahiana de Futebol (FBF) na internet constam regulamento e tabela do combalido Campeonato Baiano, edição de 2019. Observa-se que, no espaço reservado â indicação do local dos jogos do Primeiro Passo Vitória da Conquista, naqueles em que terá o mando de campo, não existe uma definição. O quê está sucedendo, pergunta o torcedor do alviverde, há mais de seis meses sem ir ao estádio, desde que o seu time foi prematuramente eliminado da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro da série “D”.

Na primeira vistoria que a FBF realizou nos estádios que vão receber o “Baianão” (ou seria “Baianinho) de 2019, não foram aprovados os de Vitória da Conquista, de Riachão do Jacuípe e de Alagoinhas. Com relação ao “Lomanto Júnior”, o principal motivo do veto foi o gramado, onde o mato e plantas daninhas chegam a 30 centímetros de altura. A falta de instalações para o trabalho da imprensa escrita, alvo de críticas de jornalistas que estiveram na cidade para cobrir as partidas da Copa do Brasil, foi outro erro determinante da reprovação do “Lomantão”.

A grama, conhecida como Bermuda Tifway, plantada nos 12 estádios brasileiros que sediaram a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, foi adquirida por quase R$ 1 milhão pelo ex-prefeito Guilherme Menezes. Assessores do prefeito Herzem Gusmão, ligados à Secretaria de Cultura, Esporte, Turismo e Lazer, prometem recuperar o gramado até 3 de fevereiro, quando o Conquista estreia em casa diante do Atlético.

Além da partida contra o representante de Alagoinhas, o Conquista receberá no “Lomantão” o Jequié, dia 10 de fevereiro; o Bahia, dia 17; e o Juazeirense, dia 10 de março. As partidas longe de sua torcida serão disputadas contra VitórIa (24 de janeiro), Bahia de Feira (27 de janeiro), Jacuipense (6 de fevereiro), Fluminense (27 de fevereiro) e Jacobina (17 de março).

Analisando a programação do Conquista avalio que os jogos contra Bahia e Jequié, ambos em domingos, são os únicos, a priori, que poderão lotar o “Lomantão”. Como a FBF pretende programar alguns jogos para as manhãs de domingo, a diretoria do alviverde está perguntando em seu site aos torcedores se preferem os jogos às 10, 10h30 ou 16 horas.

Com um calendário imposto pela CBF, as federações estaduais são obrigadas a realizar seus torneios regionais num curto período, entre 20 de janeiro e 17 de março, em apenas 51 datas. Com um calendário que asfixia centenas de clubes brasileiros e coloca nas filas do desemprego milhares de atletas, a CBF tem passado a  ideia de que pretende acabar com os campeonatos estaduais.

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