Há mais de um ano e meio que fazemos o papel de “os mascarados” (nem todos), como se fossemos guerrilheiros de alguma facção política ideológica, criminosos, testemunhas que não podem ser reconhecidas ou policiais em missões de risco de vida, tudo por conta da pandemia da Covid-19, que já ceifou a vida de mais de 600 mil brasileiros. Hoje as máscaras estão por todas as partes, em farmácias, lojas de materiais de saúde e nas esquinas sendo vendidas até por camelôs, como na foto do jornalista Jeremias Macário. É uma forma de proteção contra o perigoso vírus que mata e deixa sequelas no ser humano. É altamente contagioso, mas, infelizmente, ainda tem muita gente negacionista da ciência que se recusa usar a máscara, que já faz parte da nossa indumentária. Essas pessoas, que não respeitam a vida dos outros, são as mesmas que escolhem qual vacina tomar, e desclassificam outras como imprestáveis, ou que são apenas água. Para a Covid, temos a vacina como saída única para a cura, mas para tratar a mente dessas pessoas, não há vacina que cure e salve.