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:: 29/abr/2021 . 22:21

AS MORTES E A VACINAÇÃO

 

Infelizmente, em decorrência de um monte de fatores negativos que todos os brasileiros estão cansados de saber, chegamos na fúnebre cifra de mais de 400 mil mortes no país vítimas da Covid-19, enquanto falta vacinas em vários lugares para imunizar a população. Muitas mortes e poucas vacinas. Desde o início do ano que os estados e municípios recebem os tiquinhos de lotes de doses que logo se acabam, sem contar o gasto astronômico que o país tem para transportar pequenas quantidades quando seria menos dispendioso se fossem grandes volumes em poucas vezes. Somente nesses quatro primeiros meses de 2021 foram mais de 200 mil mortes, um pico que coloca o Brasil como o segundo do mundo em número de vidas que se foram, sendo apenas superado pelos Estados Unidos, que estão em declínio por causa da vacinação em massa. Mesmo assim, o Brasil tem as portas abertas para a entrada de pessoas vindas de fora, sem medidas de restrição, enquanto nação nenhuma quer receber brasileiro em seu território, e quando entra, é obrigado a entrar em quarentena. Na “CPI do Fim do Mundo”, que não vai resultar em nada, batem boca, e o povo que se lasque.

O DESERTO E O MAR

Poema de autoria do jornalista e escritor Jeremias Macário

O deserto é o mar de mortais poeiras,

O mar é o deserto de águas traiçoeiras,

Eu sou o deserto rasgante incerto,

Você é o mar nas ondas a cortar.

 

Cada um com seu mistério profundo,

O Saara africano é o maior do mundo,

O deserto é o mar seco árido infértil,

Que um dia já foi Crescente Fértil.

 

Temidos pelo viajante aventureiro,

Os dois são muralhas contra invasão,

E o poeta escreveu “Navio Negreiro”,

Em alto mar condenou a escravidão.

 

Novas rotas uniram ilhas e continentes,

Numa procissão de veleiros imponentes,

Com suas surpresas de armadilhas de teias,

Como o deserto com suas nuvens de areias.

 

Os faróis da era acendem seus pavios,

As caravanas de camelos são como navios,

Com suas cargas escravas, virgens e marfim,

Nos horizontes de ouro das linhas sem fim.

 

Engolem vidas e escondem piratas,

Com seus oásis e montanhas de pratas,

O deserto da sede cria visões e miragens,

E o mar a balançar nas galeras selvagens.

 

Sacudidos pelo calor dos testes atômicos,

O deserto foi dos peregrinos islâmicos,

Vias de mercadorias para levar o Alcorão,

E pelo mar, o jesuíta fez o nativo cristão.

 

 

 





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