Muitas avenidas de Vitória da Conquista já estavam a necessitar de radares e passagens eletrônicas, contanto que se retire metade desses infernais e absurdos quebra-molas da cidade, os quais irritam os motoristas e provocam prejuízos aos veículos, sem falar no gasto extra de combustível.

Sou a favor do emprego dessa tecnologia nas médias e grandes cidades, não dos escondidos radares nas estradas federais, sem nenhum sentido de redução de acidentes, mas com intuito de arrecadação fácil. Aqui em nossa Conquista, só discordo do limite de velocidade imposto de 50 quilômetros na Avenida Luis Eduardo Magalhães.

Nem sempre é a velocidade que provoca acidentes. Existem outros fatores que não vou aqui listá-los. Não sou especialista em trânsito, mas na Luis Eduardo poderia ser de 60 quilômetros, e não 50 com o carro praticamente na terceira para não exceder o limite. Na verdade, vamos rodar com 40 numa pista sem movimento de pedestres e ainda com descidas e subidas.

Nessas condições dos 50 quilômetros, vai existir aquela apreensão maior com o ponteiro quando estiver um pouco acima dos 40. Muitos vão ter que segurar o carro na terceira e ai vai acontecer uma lentidão exagerada no trânsito, com início de engarrafamentos em momentos de pico. Tem ainda a questão do consumo de combustível, tão caro nesses tempos atuais.

O mesmo vai acontecer na Avenida Perimetral, ou J. Pedral, com subidas e descidas acentuadas. Nas outras avenidas, como a Brumado, a Frei Benjamim e a Juracy Magalhães, já existe um certo limite de velocidade dos motoristas por conta do movimento de pedestres e bicicletas. Elas são mais planas, comportando o teto máximo de 40 ou 50 quilômetros.

Na Juracy Magalhães, por exemplo, a fiscalização precisa ser mais rigorosa com os motoristas que estacionam seus veículos numa faixa da pista, e ainda ligam o sinal de alerta como se desse o direito de não serem multados por infração. Essa prática tem sido uma constante ao longo da avenida, prejudicando em muito o fluxo no trânsito e ainda levando a riscos de acidentes.

Já que a Prefeitura Municipal vai utilizar a tecnologia correta recomendada pelo Conselho Nacional do Trânsito, seria o momento oportuno de demolir, pelo menos, metade dos quebra-molas, como nas avenidas Pará e Maranhão onde existem sinalizações horizontais e verticais. É necessário que Conquista deixe de ser a capital dos quebra-molas que, como o próprio nome já diz, só servem para quebrar carros e atormentar os motoristas.