:: 23/jul/2020 . 23:45
AQUECENDO O INVERNO
Estamos na cidade baiana do frio, como é conhecida Vitória da Conquista, mas também dos biscoitos que aquecem o nosso inverno, que nesta época tem girado em torno de 12 a 10 graus, e até 8 e 7 nas madrugadas geladas. Não é somente o vinho, o preferido nesse tempo do ano, mas já imaginou uns biscoitinhos, casados com o café quente, para aquecer essa noites, com o corpo bem protegido! Pois é, mesmo com a pandemia, que tirou muita gente das ruas e empobreceu milhares, o biscoito ainda tem o seu lugar em alta nas vendas. Há anos que Conquista tem se destacado na produção de biscoitos com uma variedades de ingredientes e sabores para todos os gostos, como na imagem clicada pelo jornalista Jeremias Macário no Centro da Ceasa. Quem visita a cidade, geralmente não deixa de levar seus pacotinhos de biscoitos, e quem vai a outros municípios sempre leva essas especialidades como presentes para amigos e parentes. Os biscoitos de Conquista se tornaram famosos até em outros estados, e estão sempre aquecendo o nosso frio. Não quer dizer com isso que essas delícias também não são consumidas no verão! São iguarias para todo ano.
O DEUS REI GALOPADOR
Poema inédito de autoria do jornalista Jeremias Macário
Galopeia, galopeia,
O cavalo deus rei galopador,
No sereno orvalho do prado,
Na poeira do cascalho da areia.
Desceu do Olimpo o cavalo,
Para nas bigas ser gladiador,
Poderoso como o Prometeu,
Veloz na arena como vencedor,
Rei deus da ventania a cavalgar,
Lenda guia na viagem milenar,
Esperado como deus inca-asteca,
Da América ao Novo Mundo veio.
Do cavalo o homem sugou sua força,
Pra cortar serras e matas da mãe terra,
Nas andanças invadir e colonizar,
Oprimir pela arma e matar na guerra,
Com aço espalhar germes e doenças,
E ainda impor suas fanáticas crenças,
Como nas Cruzadas das matanças.
Templários cavaleiros dos mistérios.
Cavalo-vaqueiro nos rastros da res,
Nos agrestes dos engaços do Nordeste,
Das Volantes no cerco à Coluna Prestes,
De valentes tenentes rumo ao Pantanal,
E sem ele não teria Caubói faroeste,
Nem o som da divina canção do genial,
Assovio italiano de Ênio Marricone,
Nas filmagens áridas de Sérgio Leone.
Campolina, manga-larga machador,
O puro sangue mustang e o árabe,
Pelo deserto beduíno o alado voou,
Na África teve que arrastar escravos,
No oeste dos bravos puxou diligências,
Com Pizarro executou o rei Ataualpa,
E Cortez prendeu o asteca Montezuma,
Tudo pelo ouro pra suas excelências.
No frio russo como máquinas biônicas,
Guerreou nas batalhas napoleônicas;
Júlio César no rio ergueu sua espada,
Lançou a sorte e foi rei dos romanos,
E o sanguinário Átila usou seus cascos,
Pra queimar toda grama por onde passou,
E os mangoiós adoravam como deus animal,
O feroz que lutou até a I Guerra mundial.
- 1