Filho de lavradores, Jeremias Macário de Oliveira veio lá do sertão agreste de Monte Alegre, hoje Mairí (BA), mas ainda menino fez o primário e foi registrado como filho de Piritiba, no Piemonte da Chapada Diamantina. De lá, por intermédio do pároco de Mundo Novo, foi estudar, em 1962, no Seminário Nossa Senhora do Bom Conselho, em Amargosa (BA), vocacionado para ser padre. Em 1968 ingressou no Seminário Central de Salvador, concluindo o Clássico, em 1969, quando se afastou do seminário e, em 1970, passou no vestibular para Jornalismo, na Universidade Federal da Bahia.

Para sobreviver e custear seus estudos, morando na Residência Universitária, trabalhou, temporariamente, em várias empresas da capital e concluiu o bacharelado em Jornalismo, em 1973, quando foi admitido pelo jornal “A Tarde” onde atuou como revisor, repórter em vários setores, redator e editor de Economia até 1991, em Salvador.

Neste ano foi indicado pelo próprio jornal “A Tarde” para chefiar a Sucursal de Vitória da Conquista onde permaneceu até o ano de 2005, quando, por decisão pessoal, afastou-se da empresa e se aposentou pelo INSS. Em Conquista exerceu a função de diretor e vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas da Bahia, diretor da Apae e premiado pela sua atuação na gerência da Sucursal, especialmente no âmbito da produtividade e seriedade na direção do cargo a que foi confiado.

Em Salvador, Jeremias Macário foi premiado na área econômica pela cobertura de várias matérias jornalísticas, e concluiu cursos nos setores do mercado de capitais, na área da petroquímica, comércio lojista, na agricultura, entre outros segmentos. Em 1982 realizou, na Alemanha, através da Fundação Konrad Adenauer, o curso de “Economia de Mercado”.

Além de jornalista, Jeremias é escritor com o lançamento de quatro livros, sendo dois deles equivalentes a seis. Como letrista e poeta, várias de suas composições foram musicadas por artistas locais e do Nordeste. É também fundador do Sarau Cultural A Estrada que neste mês de julho completou dez anos de funcionamento, reunindo artistas, estudantes, intelectuais, professores e demais interessados pela cultural.