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:: 20/maio/2020 . 23:46

MINISTÉRIO DA SAÚDE VAI ABATER A COVID COM BALA DE METRALHADORA

Não está dando mais para aguentar tanta imbecilidade de um presidente da República que debocha e faz piada com cerca de 10 mil mortes no pais e quase 300 mil infectados. Essa de, “quem é de direita toma cloroquina, quem é de esquerda toma tubaína” foi além do limite do suportável da nossa paciência. Isso é coisa de   uma pessoa psicopata que não respeita o sofrimento dos brasileiros e semeia morte e desgraça, com tanta gente perdendo vidas por falta de leitos e respiradores nos hospitais.

Nenhum presidente da República, em toda história do Brasil nesses mais de 500 anos, mesmo durante a ditadura civil-militar de 1964, faria isso. Não tem nada a ver com partidarismo, mas com humanismo mesmo. A esta altura, um presidente de postura e compostura, estaria sintonizado com todos governadores, prefeitos e a população, para combater o inimigo comum maior, inclusive visitando os estados para dar seu apoio. Alguém deveria falar com ele que a campanha eleitoral terminou há um ano e meio.

NA BASE DA BALA

Na contramão da ciência, tirou dois ministros médicos da Saúde e colocou um general com um batalhão do exército na pasta para combater o coronavírus na base da bala, de armas na mão. Nada de lição científica. Certamente, eles vão para as ruas de metralhadora e granadas para derrubar o monstro assassino que veio lá da China, ou não sei de onde! Enquanto isso, o povo pobre zanza perdido pelas ruas e passa o dia nas filas da Caixa Econômica, na esperança de conseguir uma ajuda para sobreviver.

A usura dos bancos, somada com a estratégia do governo para que todos abram suas lojas, está emperrando a liberação de crédito de capital de giro para os micros e pequenos empresários. Sem recursos, essa categoria vai fechar definitivamente seus negócios. Milhares de trabalhadores já foram desempregados e estão “passando o pão que o diabo amassou”. Muitos choram diante das câmaras por causa do total desgoverno que força os brasileiros a caírem de joelhos.

Um presidente desse não merece que seu nome seja citado. É uma vergonha para todos! Só seus seguidores da morte aplaudem (muitos estão falecendo). Para o mundo, ele não passa de um genocida que está completamente desequilibrado e destruindo o Brasil, matando gente, principalmente os mais carentes, porque os poucos abonados ficam em casa, mas os que moram em barracos apertados com oito ou dez pessoas não podem se isolar. Simplesmente passam fome, e o vírus invade o corpo já debilitado.

UMA TORRE DE BABEL

O Brasil virou uma Torre de Babel dos tempos da Babilônia, na Mesopotâmia, onde reza a lenda que a construção não foi possível ser concluída porque cada um falava uma língua diferente, e ninguém entendia ninguém. Assim vive hoje a nossa sofrida nação, castigada por um capitão-presidente, expulso da corporação, que quer impor seus protocolos da morte através de um Ministério nas mãos de um general que nada entende de saúde.

Ainda bem que os governadores em geral não seguem a sua loucura, senão a catástrofe seria bem maior. É um desastrado que nunca deveria ocupar a presidência de um país com tantos problemas políticos, de educação e, principalmente, de saúde com esse Covid-19 que só fez agravar mais ainda o caos no setor que já existia antes da sua intrusa chegada.

Totalmente transtornado, ele xinga e diz palavrões para jornalistas; quer que o Ministério da Saúde faça o que ele mandar; blinda seus filhos corruptos e amigos de milicianos através de nomeações de diretores e delegados da Polícia Federal (desmoralizou a instituição); manda afrouxar a fiscalização dos desmatamentos e garimpagens na Amazônia; e estimula um suicídio coletivo mandando todos irem para as ruas, tudo contra o que recomenda a ciência e a medicina.

Um elemento desse não pode continuar na presidência da República. É um destrambelhado e incompetente que precisa ser expulso logo da cadeira no Palácio do Planalto, antes que ocorra uma convulsão social de grandes proporções. O povo está sem rumo, sem liderança e sem uma unidade, dando voltas em ciclos, num deserto sem a esperança de um porto seguro.

TEM GENTE QUE AINDA APOIA

Em minha cabeça, com essa idade (não de um senil caduco), não consigo entender como ainda tem gente que apoia suas maluquices, suas atitudes de incentivar fascistas que pedem intervenção militar; e de vomitar seus preconceitos contra negros, gays e outras categorias que são discriminadas pela sociedade.

Confesso que bate em meu coração uma angústia danada e até uma depressão e desânimo quando me vejo diante de tanta balbúrdia, incertezas, tanto choro e lágrimas de pessoas que perderam seus parentes, amigos e conhecidos. A nossa alma entristece de dor em ver tanta amargura nos corações das pessoas que perdem pais, irmãos, tios, avós e avôs e temem ser os próximos. A história ainda um dia vai culpar as instituições, o legislativo, o judiciário e toda a sociedade em geral por terem sido omissos nessa matança que poderia ter sido evitada ou minimizada.

Nunca imaginaria que em vida iria ver meu Brasil nessa situação tão calamitosa em plena ruína! Tudo isso me faz lembrar quando menino no primário numa escola em Piritiba, na Bahia, ouvindo os professores dizerem que o Brasil era um país do futuro, e nós a esperança de uma vida melhor.

A VIDA SECRETA DE FIDEL – AS REVELAÇÕES DE SEU GUARDA-COSTAS PESSOAL (II)

O autor da obra começa fazendo um relato sobre a ilha paradisíaca dos Castros, a chamada Cayo Piedra, com seu iate luxuoso, o Aquarama II, escoltado pela Pionera I e a II, com dez membros da guarda pessoal de Fidel, que vivia sob ameaças de morte, inclusive pela CIA, com veneno, canetas e charutos sabotados.

Em seu passeio, a aviação cubana também se fazia presente na Base Aérea de Santa Clara, com seu MIG-29 de fabricação soviética. Era o ano de 1990, o 32º do reinado de Fidel Alejandro Castro Ruz, que estava com 63 anos. O muro de Berlin tinha sido derrubado, em 1989, e o presidente George Bush se preparava para lançar a operação “Tempestade no Deserto”, para derrubar Saddam Hussein, no Iraque. Fidel navegava rumo à sua ilha secreta.

O Aquarema II era uma réplica maior do Aquarema I, confiscado de um simpatizante do regime de Fulgêncio Batista, derrubado em primeiro de janeiro de 1959 pela Revolução Cubana, nascida em 1957 nas montanhas da Sierra Maestra, com 60 barbudos.

Todo conforto e luxo

O autor Juan Reinaldo Sánchez conta que o Aquarama II oferecia todo conforto, decorado com madeiras nobres importadas de Angola. Os quatro motores foram oferecidos por Leonid Brejnev a Fidel. Voava 78 quilômetros por hora. Em Cuba quase ninguém sabia da existência desse barco.  Desde os anos 60, era ali que se escondia a marina privada de el comandante.

O lugar era também chamado de La Caleta del Rosario que abrigava várias residências secundárias de Fidel e seu museu pessoal dedicado aos troféus de pesca. “Em seu iate, gostava muito de tomar seu uísque Chivas Regal”.

Aproveitava para discutir os negócios correntes com José Naranjo, fiel assistente apelidado de Pepín. Dália Soto del Valle, uma de suas mulheres, com a qual teve cinco filhos dos nove, sempre estava presente. Com ela compartilhava a vida desde 1961. Seu médico Eugênio Selman também o acompanhava – narra o autor.

O local ficava próximo da Baia dos Porcos, invadida por mercenários exilados cubanos da Flórida (1.500 homens), em 17 de abril de 1961, dirigidos pela CIA. Lançada no início do mandato de John Kennedy, a operação foi um fiasco (1.200 aprisionados e 118 mortos). Do lado castrista, 176. Foi uma humilhação para Washington.

Fidel sempre respondia para o mundo que não possuía nenhum patrimônio, além de uma cabana de pescador. Essa cabana se transformou numa estação balnear. Afirma Juan Sánchez, que a ela poderia ser acrescentada duas dezenas de bens imobiliários, como Punto Cero, sua imensa propriedade em Havana, La caleta del Rosario, La Deseada, na província de Pinar del Rio, para caça de patos.

Sempre reclamava que a Revolução não lhe dava trégua e descanso e que ele ignorava o conceito burguês de férias. Sánchez o desmente e garante que de 1977 a 1994 o acompanhou centenas de vezes ao paraíso Cayo Piedra. “Sua vida privada era o segredo mais bem guardado em Cuba. Nenhum irmão (tinha sete) nunca foi convidado a conhecer a ilha, talvez o Raul”.

Conta que ele não tinha muitos laços familiares. Seu filho mais velho Fidelito, de um primeiro casamento, esteve lá algumas vezes. Alina, que fugiu para Miami, nunca esteve lá. Esteve na ilha o presidente colombiano Alfonso Lopez Michelsen, o empresário francês Gérard Bourgoin, o rei do frango, a apresentadora da rede de televisão americana ABC, Bárbara Walters e Erich Honecker, dirigente da República Democrática Alemã – revela.

Gabriel Garcia Márquez

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