A precária situação das estradas vicinais na zona rural foi alvo de muitas críticas da maioria dos parlamentares que falaram sexta-feira (dia 14/02) na sessão da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, que teve uma plenária bastante vazia, com ausência de alguns vereadores. De um modo geral, o legislativo cobrou mais atenção do poder executivo para com as periferias da cidade e as populações do campo que sofrem com a falta de serviços nos postos de saúde e fechamento de escolas.

O próprio Gilmar Ferraz, que há pouco deixou a Secretaria de Agricultura, fez várias reclamações sobre as necessidades vividas pelos moradores da zona rural. Ele demonstrou preocupação com as pessoas que têm problemas de necessidades especiais quanto a falta de assistência, especialmente no item atendimento à saúde.

O vereador Coriolano Moraes foi mais enfático ao fazer duras críticas com relação às estradas vicinais, principalmente na região do distrito de José Gonçalves. Citou, inclusive, que deixou de visitar alguns povoados nesta semana porque as estradas estavam sem condições de passagem de carros. “Gente, a área rural de Vitória da Conquista está abandonada”- clamou o parlamentar, acrescentando que o povo reza para não adoecer.

Outro que também levantou suas críticas quanto as estradas na zona rural foi o vereador “Bibia”. A colega Lúcia Rocha condenou o fechamento de uma escola no povoado de Malhada e pediu à Prefeitura Municipal que reforme o posto de saúde da localidade. Em sua fala, reivindicou também serviços de paisagismo (plantio de árvores) na Avenida Frei Benjamim, uma das maiores da cidade.

Nildma Ribeiro reclamou da precariedade em que se encontra a unidade de saúde Nelson Barros, no Bairro do Kadija. Segundo ela, faltam medicamentos e equipamentos para atender a comunidade. Solicitou asfaltamento para o Bairro Cidade Modelo onde falta tudo, de acordo com a vereadora.

O parlamentar Rodrigo Moreira acusou o secretário de Transparência de falta de transparência em suas contas, sobretudo em relação às suas viagens que tiveram gastos de mais de 60 mil reais no ano passado. Chamando de Secretaria da “Intransparência”, acusou ainda o chefe da pasta de empregar pessoas de sua família na prefeitura, como mãe e ex-namorada.

Ele fez uma espécie de prestações de contas de sua atuação, mostrando preocupação quanto ao cumprimento da lei de estacionamentos privados onde o usuário deve pagar pelo tempo de uso do carro no local e não por hora fechada. Ele pediu das autoridades a cassação definitivo do alvará dos postos    de combustíveis que vendem produtos adulterados.