Existem no Brasil três meninos “capetas” mimados, do tipo dos mais traquinos que passam todo tempo infernizando nossas vidas. Eles cresceram brigando entre si como irmãos, primeiro pela disputa de seus brinquedos e, depois como adultos, por bens materiais, muito dinheiro e poder.

Hoje estão velhos caducos, retrógrados e ultrapassados, mas com a mesma mentalidade de meninos peraltas mal-educados, individualistas, egoístas e oportunistas que só pensam neles. Desde o início, a criação deles, como de pais desleixados, foi deformada, cheia de gostos e sempre tiveram de tudo que queriam.

Como birrentos e calunduzeiros, o resultado não podia ser outro, de muita extravagância e indiferença para com seus semelhantes. Se nunca deram bolas para seus pais, deixando-os na pior, imagine para com os outros! Simulam cuidar dos seus e do lugar onde vivem, mas é tudo mentira e engano.

Com o tempo, apreenderam a cometer crimes horrendos porque nunca foram punidos como deveriam. A correção veio tarde e, mesmo assim, quando apontados e pegos em flagrantes delitos, se juntam para de pé junto jurarem inocência. Um protege o outro nas suas gatunagens e crimes, libertando-os e até aumentando suas granas por conta própria.

Como disse acima, esses três “capetas” sempre estão atirando pedras um no outro, tudo por causa de diferenças entre as polpudas mesadas que recebem, de tão mal-acostumados desde meninos. Irritam-se quando se sentem ameaçados e pressionados em seus territórios, mas se unem para livrar a cara do outro.

E assim, na base do um ajuda o outro nos malfeitos, quando a coisa está feia para seus lados e existe risco de perdas de suas grandiosas posses, adquiridas na forma da exploração dos mais fracos, eles vão arruinando a vida dos outros, minando todas as forças de uma rica terra, ao ponto de deixarem um rastro de miséria, desespero, incertezas e desesperanças.

Só para citar alguns dados das suas maquiavélicas ações de “capetas”, eles conseguiram criar uma multidão de mais de 23 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, mais de 30 milhões de analfabetos, mais de 13 milhões de desempregados, sem contar o absurdo de deixar que 63 mil morram vítimas de homicídios por ano, mais de 50 mil em acidentes de trânsito, além de um número superior a 150 mil que falecem ao ano por falta e negligência no atendimento médico.

Se for aqui discorrer as desgraças humanas provocadas por estes “capetas”, os números representam uma verdadeira catástrofe sem igual em outras partes do planeta e, tudo isso, porque eles negam aos outros, por pura maldade, um bem maior por direito que é a educação de qualidade, Dão o que é de pior para que todos se deixem ludibriar pelos seus galanteios.

Dizem por aí que um fiscaliza e vigia o outro, mas é tudo papo furado, conversa pra boi dormir. Agora mesmo eles estão ai, todos alvoraçados correndo pra lá e pra cá, visando voltar para seus palacetes e manter suas mordomias e poderes. Eles mesmos manipulam e constroem seus pesados esquemas e sistema para que tudo permaneça como antes.

Brigam e batem boca, dizendo que vão cortar benesses, mas tudo não passa de balela, só para atrair e envolver a plateia ignara, dividida em ódio e intolerância. No retorno, eles se recompõem para defender entre si seus interesses e tramar mais maldades e sofrimentos.