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:: 8/nov/2017 . 23:15

DOS SUMÉRIOS A BABEL (I)

A MESOPOTÂMIA – HISTÓRIA, CIVILIZAÇÃO E CULTURA

As versões dão conta de que esses povos vieram das montanhas do Cáucaso, da Índia e de várias partes da Europa, alguns bárbaros como refugiados escorraçados por tribos inimigas, que se espalharam pelas terras da Mesopotâmia entre os rios Tigre e Eufrates (o Crescente Fértil), hoje a Turquia, Iraque, Irã, Líbano, Síria e até na Jordânia e Israel.

Essas tribos se tornaram guerreiras, se destacando depois os Assírios-Babilônios que conquistaram toda região, denominada de Quatro Partes do Mundo, durante quatro milênios Antes de Cristo, batendo nas portas dos reinos de Judá e Israel destruindo tudo que encontravam pela frente, inclusive seus tempos sagrados.

Mas, eles não apenas tiveram reis sanguinários. Foram exímios na técnica da irrigação, cujos métodos até hoje adotamos, abriram canais, construíram grandes cidades e torres, criaram a escrita e deixaram suas histórias em milhares de tabuinhas de barro, sem contar a arte da escultura e da arquitetura.

O autor do livro “Dos Sumérios a Babel”, Federico A. Arborio Mella  diz, em seu prefácio, dedicar a obra para os apaixonados pela história antiga dos grandes reis e generais Sargão II, Teglatfalassar, Assarhaddon, Senaquerib, Assurbanipal, Hammurabi, Ciro, Nabucodonosor e para quem a palavra “Mesopotâmia” evoca a “soberba Nínive” e a “Torre de Babel”.

Apesar da escassez de documentos, aqui o autor faz um belo passeio narrativo sobre a epopeia suméria, a revolução dos acádicos, as venturas e desventuras dos babilônios, dos assírios e de todos os povos que se instalaram nas férteis terras entre o Tigre e o Eufrates.

A Sagrada Escritura que extraiu muitas passagens bíblicas desses antigos povos, inclusive delas fazendo suas próprias versões dos seus patriarcas e profetas, ( Isaias, Jeremias, Ezequiel) fala muito dos caldeus, de Babel, dos Assírios, citando os nomes de Ur, Erek, Acad e outros. O historiador, na época repórter viajante Heródoto, o grego, descreve a Babilônia com precisão.

Como a obra tem como base central as descobertas arqueológicas a partir do século XIX, o escritor oferece, na abertura, uma visão geral sobre os achados das grandes cidades, as inscrições deixadas pelos reis e seus feitos, lendas, deuses e grandes nomes dos estudiosos do assunto.

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