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:: 3/abr/2017 . 23:45

AS CHUVAS ESTRAGARAM A EXPOSIÇÃO

Boas para o homem do campo e para a cidade que atravessa há um ano, pela terceira vez, o racionamento de água, as chuvas estragaram a Exposição Agropecuária de Vitória da Conquista, encerrada no último domingo e organizada pela Coopmac (Cooperativa Mista  Agropecuária de Conquista).

Foi muita chuva na semana e, principalmente, no domingo, reduzindo o movimento de pessoas no Parque de Exposição e, consequentemente, as vendas em geral. Muita gente desistiu de ir ao local e levar seus filhos para se divertir por causa do aguaceiro que foi constante do meado para o final de semana.

Conversei com muitos barraqueiros que lamentaram a queda nas vendas por causa do fraco movimento. O prejuízo, segundo eles que alugaram espaços entre 10 e 30 mil reais, foi inevitável neste ano. Estive no local entre 12 e 16 horas do domingo e nunca vi, em 26 anos do evento, tão reduzido movimento neste horário.

Embora vinda em tempo certo, especialmente para as lavouras e a labuta dos sertanejos, as chuvas foram tão intensas que a área central das provas de animais virou um lamaçal, impedindo qualquer atividade no local onde eram realizados os memoráveis rodeios e cavalgadas.

Mas não foi somente as chuvas que atrapalharam, a Exposição em si foi menor e com certa desorganização nos horários de abertura. Não sabemos ao certo se motivados pela crise econômica e o desalento político em geral, a Feira de Negócios foi bem menor, bem como o número de estandes de empresas de máquinas, veículos, selarias e outros produtos.

Apesar de tudo, o evento foi uma grande opção de lazer e negócios para os conquistenses, produtores locais e de outros municípios do estado que participaram das atividades.

Fora a Exposição Agropecuária que é realizada todos os anos, a extensa e privilegiada área do Parque é subutilizada no resto do ano quando poderia ser aberta todos finais de semana para bares, restaurantes, atividades de lazer e culturais, como exposição de artes e shows musicais com artistas da terra.  Para tanto, basta uma ação conjunta entre setor privado e poder público, beneficiando a cooperativa e toda sociedade.

 

INTERVENÇÕES DESNECESSÁRIAS

Quebrar, intervir de forma desnecessária e até demolir uma obra de um gestor passado da oposição são práticas condenáveis que, infelizmente, ainda existem no nosso Brasil de hoje entre prefeituras. Cada um que entra no poder público, seja engenheiro, arquiteto ou secretário de um determinado setor sempre acha que aquela obra está errada e deveria ser assim, ao seu belo modo de pensar.

Em quase todo mandato você vê uma ponta de rua, o visual de uma praça, um sinal de trânsito ou um equipamento público qualquer sendo desfeitos porque alguém entende que o certo só está em sua cabeça, mas esquece que uma simples intervenção significa gasto com o dinheiro do contribuinte.

Confesso que não captei as recentes intervenções feitas pelo novo prefeito de Vitória da Conquista, Hérzem Gusmão, no trânsito próximo ao Gancho, impedindo que os veículos que descem da Juracy Magalhães seguissem direto para o Hospital Samur. Outra modificação foi feita com a quebra de passeios na praça João Gonçalves, na avenida João Pessoa.

A mudança de preferencial para o motorista que vem do centro em direção a Juracy Magalhães, nas imediações do Samur, ficou mais complicada, sem contar que uma ambulância com destino ao hospital terá agora que fazer o retorno lá embaixo, em frente à loja de materiais de construção Comercial Ramos. Não entendi a melhora de gastar mais tempo para levar um doente para a unidade de saúde.

Na João Pessoa quebram metade da praça e fizeram um acesso para cadeirantes sem critérios. Certas intervenções em pequenos serviços já feitos por outras administrações terminam em desgaste político e não como pontos de aprovação para o novo gestor.

Sempre digo que Conquista é uma grande cidade, a terceira maior da Bahia, que precisa de grandes projetos de infraestrutura, inclusive de mobilidade urbana. Sem contar a barragem de abastecimento de água e o aeroporto, muitas praças da cidade foram abandonadas e deixaram de ser locais de encontros, prática para atividades esportivas, divertimento e lazer.





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