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:: 1/mar/2017 . 10:23

TODOS AO LOMANTÃO, DOMINGO

Carlos Albán González

Faltam poucas horas para o Vitória da Conquista entrar em campo para disputar contra o Bahia um dos seus jogos mais importantes desta temporada. Na quarta colocação da fase de classificação do Campeonato Baiano, o alviverde não pode desperdiçar a oportunidade de subir na tabela, garantindo, praticamente, uma vaga nas semifinais do torneio.

Seu time, agora sob o comando técnico de Guilhermino Lima, deve contar com o reforço do atacante Tatu, que deixou a “toca” em Salgueiro, Pernambuco, prometendo, nessa sua volta, ajudar o time que lhe deu projeção. Além da vitória, o Conquista precisa reforçar sua conta bancária. Essa questão é da responsabilidade dos desportistas locais (alô organizada Criptonita), adquirindo seu ingresso com antecedência e comparecendo domingo (o jogo começa às 16 horas) ao Estádio Lomanto Júnior.

Os ingressos já estão à venda nos seguintes estabelecimentos comerciais: Falcão Calçados (Av. Lauro de Freitas), Farmácia Ultraeconômica (Av. Olívia Flores), Tommacon Mat Construções (Morada dos Pássaros) e Supernatural Sport Nutricion (Av. Siqueira Campos). Preço promocional de R$ 30,00 até sexta-feira; sábado e domingo, R$ 40,00.

O Coritiba, que aqui esteve e eliminou, numa noite chuvosa e campo enlameado, o Vitória da Conquista da Copa Brasil, foi desclassificado pelo modesto ASA, da cidade alagoana de Arapiraca, por 2 a 0, em pleno Estádio Couto Pereira, em Curitiba. O resultado mostra que o representante baiano, que só recebeu de cota R$ 10 mil, perdeu a grande oportunidade de prosseguir no torneio, e, consequentemente, sair do sufoco financeiro em que se acha.

Condições de trabalho 

Encaminhei correspondência à sra. Cristina Rocha, secretária de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Vitória da Conquista, solicitando melhores condições de trabalho para a imprensa escrita  no Estádio Lomanto Júnior. Relatei as dificuldades encontradas pelos repórteres e correspondentes de jornais de outros estados, principalmente do Paraná, que aqui estiveram para cobertura de Vitória da Conquista x Coritiba, pela Copa do Brasil.

As poucas cabines são destinadas a rádios e TVs locais; a arquibancada coberta no centro do estádio, que pertence ao município, é  ocupada – é de causar estupefação – por sócios do Conquista. Presenciei colegas, jornalistas, trabalhando, debaixo de chuva, no meio da torcida, nas arquibancadas descobertas.

Respondeu-me a  sra. Daniella Oliveira, assessora municipal, confirmando o recebimento de minha reivindicação e prometendo encaminhá-la à secretária Teresa Cristina Rocha.

Placar porta-voz  :: LEIA MAIS »

CARNAVAL, CINZAS E PROTESTOS

Carlos Albán González

A imprensa de Salvador vestiu a fantasia e entrou alegremente no Carnaval da cidade, promovendo as mesmas figuras carimbadas, repetindo o que escreveram ou exibiram pelas  TVs nos anos anteriores. Como sempre, a mídia deu preferência ao circuito Dodô (Ondina-Barra), onde bandas que desfilam e camarotes luxuosos recebem um público selecionado, que se sente incomodado, algumas vezes, por teimosos “pipocas”. Os organizadores dos festejos ainda não entenderam que Salvador perdeu o título de “melhor Carnaval de rua do país”. Cariocas e paulistanos encontraram a fórmula de promover uma festa mais participativa, reduzindo os custos e levando milhões de foliões a cantar as marchinhas e sambas antigos, atraindo os turistas que, no passado, iam à capital baiana.

O escândalo do “Petrolão” obrigou a Petrobras a suspender o repasse de verbas para os blocos; governo e prefeitura também reduziram a ajuda que davam às entidades carnavalescas. A crise econômica porque passa o país reflete, salvo para poucos carnavalescos (artistas e empresários) privilegiados, na festa de Salvador, mantida financeiramente, praticamente, com o dinheiro das cervejarias.

A crise tirou dos circuitos os blocos “Nana Banana”, “Araketu” e “Cheiro de Amor”; foliões com maior poder aquisitivo, que pagam caro por um abadá (as vendas tiveram uma queda acentuada), a fim de poder brincar com segurança, protegidos por “cordeiros” mal remunerados, surpresos e constrangidos, viram este ano seu espaço, sem cordas, ser ocupado, pelo plebeu da periferia da cidade.

O soteropolitano mais atento observou que o governador e o prefeito de Salvador não entoaram a mesma canção. A “guerra fria” que eles vêm travando há meses adquiriu novas estratégicas “bélicas” nos dias da folia. Não foi uma batalha de confetes, serpentinas e lança-perfume, que, no passado, coloriam as festas de salão dos clubes Fantoches da Euterpe, Cruz Vermelha, Inocentes em Progresso e Espanhol. Rui Costa preferiu o camarote do Campo Grande, enquanto ACM Neto passeou pelos camarotes da Avenida Oceânica.

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