:: 21/maio/2014 . 23:11
CURTA AS CURTAS
VÁ ENTENDER!
Num dia o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, autor de “O Abuso de Poder do Estado”, manda soltar todos os acusados da operação “Lava-Jato” da polícia federal, no outro decide retorná-los à cadeia. Vá entender o humor dos poderes neste país! Explica-se que o motivo da libertação foi porque o ministro recebeu as informações adicionais dos processos do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal, no Paraná. Em plena era da informática e da tecnologia, eles (juízes) não conseguem se entender e se comunicar. Parece que estamos vivendo em outro planeta!
NINGUÉM LIGA MAIS PRA ELES
Antes eram as fichas telefônicas e depois vieram os disputados cartões. Fazia-se filas para se conseguir uma ligação. Estou me referindo aos chamados “orelhões” (haviam também as gabines) que hoje estão abandonados nas ruas da cidade. Com o telefone móvel, o celular, ninguém liga mais pra eles.
Num percurso por todo centro da cidade de Vitória da Conquista nesta semana, não vi nenhuma pessoa procurar o velho “orelhão” para dar uma ligada, e nem adiantaria porque a maioria não funciona mais. Os aparelhos agora fazem parte do patrimônio decorativo das ruas e avenidas.
Há pouco mais de dez anos as reclamações eram direcionadas ao não funcionamento dos orelhões, e os cartões telefônicos eram negociados no mercado como moeda de troca. Hoje, ninguém liga mais se eles estão quebrados.
A tecnologia avançou e atualmente a grande maioria dos brasileiros tem mais de um celular na mão. Segundo última pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil fechou o mês de abril com 273,6 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, mais que a população do país.
O que não deixou de existir foi o mau serviço prestado pelas operadoras telefônicas. As ligações estão sempre caindo e em determinados locais nem adianta tentar falar com alguém. É isso aí: do velho sistema para o novo e, mesmo assim, o consumidor é sempre o penalizado e ludibriado.
RACISMO NO ESPORTE (II) – jornalista Carlos Gonzalez
Fruto proibido desde os tempos de Adão e Eva, a maçã, nos últimos anos, passou a bola para a banana, “arma” dos que praticam o hediondo crime de racismo, embora, para muitos atletas, principalmente os tenistas, a fruta, cultivada em 130 países, rica em potássio e fibras, seja uma fonte de energia, eliminando o cansaço físico e mental e mantendo os altos níveis de açúcar no sangue, proporcionando maior disposição durante as competições.
Provavelmente, pelo alto preço, a banana não tem sido usada por torcedores preconceituosos nos estádios brasileiros. Nos campos da Europa é mais comum e os arremessos das arquibancadas são acompanhados de sons e gestos, imitando os gorilas. Jogadores africanos são os mais agredidos, mas, recentemente, ganharam destaque na imprensa episódios envolvendo o lateral Roberto Carlos, na Turquia, e o também lateral, o baiano Daniel Alves, na Espanha, além do árbitro Márcio Chagas da Silva.
SEMANA DA COMUNICAÇÃO
Comentei outras vezes que a universidade, no caso local da nossa Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-Uesb, deve estar sempre interagindo com a comunidade que foi a responsável pela sua criação. Não entendo, por exemplo, porque a Semana da Comunicação, uma iniciativa do Colegiado do Curso de Jornalismo, não poderia ser realizado no centro da cidade e aberto aos interessados da sociedade. Conhecimento deve ser compartilhado.
Bem, mas isso não é o caso específico da discussão. Mais uma vez, a Semana da Comunicação está na sua IX edição e foi aberta terça-feira (dia 20) recebendo o professor da Universidade Federal do Recôncavo, Sérgio Matos com quem tive a honra de trabalhar ao seu lado por muitos anos no jornal A Tarde.
- 1